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Feliz Ano Novo



Cá estamos nós no fim de mais um ano. Entre festas e resoluções, lá nos lembramos de relembrar um pouco do passado, e fazer planos para o futuro.

2008. Que grande ano! (E não estou a falar do facto de ter mais um dia que a maioria)

Curso de Medicina 2002 - 2008. UAU! Chegámos à outra extremidade desse espaço de tempo. Estamos mais perto do que nunca de alcançar esse nosso grande sonho de há uns anos atrás, agora muito esquecido devido a frustrações, estudo, e sabe-se lá mais o quê. Continuará a ser a concretização dum sonho? Ou passou a ser apenas parte da rotina? Queixamo-nos tanto, esquecendo muitas vezes que estamos finalmente a chegar onde queriamos. Mas era mesmo isto que desejávamos? Iludidos pelas histórias fantásticas que ouvimos, pelas séries televisivas, teriam sido estes os nossos sonhos? Onde estão os dias bombásticos em que se salvam vidas a torto e a direito? Onde está aquela sensação de WOW! que era suposto ser sentida ao fim de cada um dos dias? Porque é que chegamos ao fim convencidos que não sabemos grande coisa? Que a maior parte do tempo foi estudar e segurar paredes? Contam-se pelas mãos (talvez com alguma ajuda dos pés) aqueles momentos de puro entusiasmo ao longo do curso. Ou há-de ser o professor que não nos liga, o livro que não presta, o exame que se aproxima, as condições que são péssimas, o doente que não colabora, o médico que nos quer lixar a vida...

Sim... o periodo de 2002-2008 serviu para desmistificar um pouco o sonho partilhado por muitos. Mas crescemos tanto! Antes uma dor de barriga era simplesmente uma dor de barriga. Hoje, uma dor de barriga depende da intensidade, localização, factores de alívio e agravamento, irradiação (...). Antes sonhávamos com a capacidade de salvar vidas. Hoje, salvando-as passo a passo, parece que o "salvar" se perde no processo... afinal, é apenas mais uma prescrição, uma cirurgia. Antes pensávamos que ao chegar ao fim seriamos os maiores. Hoje apercebemo-nos que ao chegar ao fim continuamos a não perceber muitas coisas, continuamos a sentir que precisamos de estudar mais, saber mais... Não tão ignorantes como no primeiro dia do 4º ano, mas muito longe do que sonhámos ser nos nossos dias do 6º ano.

Mas valeu a pena! Só por um sorriso do doente, um obrigado sentido, uma pequenina diferença que fizémos ao reparar num pormenor ou outro do doente, a primeira cirurgia em que nos desinfectámos, o nosso primeiro doente, as noites de banco (mal) passadas, mas que hoje trazem um sorriso quando são recordadas, as amizades criadas... Sim, valeu a pena. E apesar do sonho ter sido desmistificado, acho que isso não o tornou mais pequenino. Talvez até o tenha tornado maior. Pois ao chegar ao fim, apercebo-me agora que estou apenas no início, e que ainda tenho um longo percurso a percorrer. Mais uns quantos sonhos (corresponderão eles à realidade?) se juntaram a esta caminhada.

Que todos esses sonhos sejam realizados. Em 2008, em 2009, em 2010... não importa muito. Apenas importa que esses sonhos, meus ou teus, sejam concretizados algures no futuro.

Um óptimo 2008 para todos :)

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Frases

É verdade que eu adoro citações (talvez por falta de jeito da minha parte para criar frases elevadas, assim recorro às frases dos outros. Nada como frases elevadas pré-fabricadas!).

Citando um outro blog, cujo autor por sua vez citou um livro, aqui fica mais uma frase no meu cantinho da blogosfera.


"Só voa quem se atreve a fazê-lo".

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Despertadores e Castelos

O Media Markt tem uns despertadores infantis muito engraçados. Um deles é um castelo da Disney... este não me passou despercebido, tal como não passou despercebido a uma garota de uns 3 anos que por lá deambulava com o seu pai, na altura em que eu lá estava.

Menina - "Pai! Eu quelo um catélo!"
Pai - "Que giro! sabes o que isto é?"
Menina - "É um catélo!"
Pai - "Isto é um despertador..." (tentativa de tornar o castelo cor de rosa algo menos apelativo aos olhos da filha...?)
Menina - "Eu quelo um depetadôle!"
Pai - " Tu não precisas de um despertador! Já acordas muito bem sem despertador, tens um relógio biológico que funciona muito bem... Anda filha!"

("EU é que não sou parvo!" - lá deve ter pensado o pai, feliz por ter convencido a filha a abdicar daquele despertador: um mero brinquedo para a filha, um grande objecto de tortura para o pai!)

Quanto apostam que esta menina é das tais que acorda às 6 da manhã mesmo aos fins de semana? :) Aaaaah, é tão bom ser-se criança, e ter vontade de acordar, não é? :D

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ODE

ODE À CASA QUE ANDA A SER CONSTRUÍDA NAS TRASEIRAS DA MINHA, E QUE NUNCA MAIS FICA PRONTA, CARAMBA
(Título reles, eu sei)

Oh rua barulhenta,
Quanto do teu ruído
É destinado ao meu ouvido?
Para te construir, quantos homens praguejaram,
Quantos tijolos montaram,
Quanto cimento se intencionou misturar,
Para te construir, oh Lar!

Valeu a pena? Nada vale a pena,
Se barulho ensurdecedor entra em cena.
Quem quer estudar além das pancreatites
Tem de primeiro gramar as hepatites.
O Harry aos estudantes conhecimento e sabedoria pode dar,
Mas é necessário SILÊNCIO para o estudar!

~ Ana ~


(Qualquer semelhança com a obra de fernando pessoa é mera coincidência) :)

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The Shire

3 posts num dia só... Ou estou muito inspirada, ou então estou muito desocupada... ou se calhar é mesmo uma tentativa de fugir às hepatites... (ainda eu dizia que queria acabar com o blog... yeah right...! como "estudaria" eu as hepatites se não tivesse um blog com que me distrair??)

Mas pronto. Há males que vêm por bem... Um pôr-do-sol com uns pássaros a esvoaçar é lindo e tudo o mais... mas o Shire fica tão mais bonito! E quem melhor que os hobbits para ilustrar a verdadeira filosofia do carpe diem??

Um blog com cara lavadinha! E, com um fundo tão bonito, continuará de certeza!


(Peço desculpa por estes dias tão atribulados, não quis assustar ninguém, e, muito sinceramente, não achava que a possibilidade de o meu blog passar a não existir fosse motivo de tanto alarme. Mas fiquei muito feliz... obrigado! :) )

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Destino do Blog

Sei que disse que não ía voltar a mexer no blog. Estava feio e horrível, e disse ter decidido não alterar mais nada no blog, não desperdiçar mais minuto nenhum da minha vida com isto. É verdade, e reconheço.

Mas acontece que o capítulo de Hepatites Virais é grande e comprido, e uma moça simplesmente não se consegue concentrar durante tanto tempo. É preciso fazer pausas. (E sim, é mesmo verdade que em pleno dia de Natal estive a ler hepatites... once a workaholic, always a workaholic... mais a mais, não estava a dar nada que prestasse na televisão, e uma tarde sozinha em casa dá para estudar....)

E numa dessas pausas, fui subitamente iluminada por um raiozinho de inspiração, e fez-se luz. Descobri onde falhei nas configurações do blog. Cheguei aqui, e num ápice (mesmo) consegui reverter o blog ao que era dantes! :) Sem mais nem menos! Mas depois olhei para o fundo escuro, e já habituada ao fundo branquinho do blog desde ontem, optei por não pôr aqui o fundo inicial. Pelo menos, por enquanto.

Mas hey, consegui! :) Fiquei feliz, e a frustração passou-me. O Natal tem destas inspirações.

Acho que isso significa que o blog continuará a existir... pelo menos, por enquanto. O que não implica que não haja também um caderninho à mistura, claro.

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Finalmente...Natal!!

Sei que o importante do Natal não são as prendas... mas...


...Meias do Eeyore!!! Quão adequado é que isto não é aqui para o blog? :) Quase que lhe dá um ar mais fantástico que antigamente! E melhor! O Eeyore tem um barretezito de pai natal, que na ponta tem um sininho que chocalha sempre que eu dou uma passada! É o máximo! Pareço um gato com uma coleira com sininhos -> aviso sempre que chego apenas pelo tilintar! ;)

Vindas especialmente da Disneyland Paris, apenas tenho uma coisa a dizer - Obrigado, Pai Natal da Di! ;)

E, claro está, não posso deixar de agradecer a todos os outros Pais Natais!!! :) O dos papás, o do mano, o da Silverdrop e da Caxemire, o da ladybug...! Obrigado!

Vá, mas não nos esqueçamos do verdadeiro sentido do Natal. Feliz Natal a todos! :)

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O principio do fim

OK. Fartei mesmo a sério. Não consigo arranjar o blog. Não dá. A falta de jeito aliada à falta de paciência acaba nesta frustração com que estou agora, e que, muito provavelmente, vai acabar no fim do blog. Talvez esteja a ser um pouco precipitada nesta afirmação. Quem sabe, posso acordar amanhã cheia de vontade de continuar o blog (coisa que não acontece agora).

Mas a verdade é que pus-me a pensar neste blog. Na sua razão de ser. De início, foi mais por piada. Depois, começou a funcionar como um sítio de despejo - despejava aqui de tudo, desde acontecimentos do dia a dia, a imagens, a citações que gostava, e até uns quantos vídeos do youtube que decidi partilhar com a malta. (Como disse a Di no SEU blog, o fantástico dos blogs é que permite partilhar tudo com todos...ou algo parecido com isto).

No entanto, houve também muita coisa que quis escrever, mas optei por não o fazer. Neste sítio de despejo, apeteceu-me por vezes despejar mágoas, sentimentos sobre isto ou aquilo, acções ou reacções menos adequadas, até mesmo (quem sabe?) paixões (ou pseudo-paixões...existentes ou não...nem eu consigo perceber estas coisas)... mas acabei por não os escrever aqui. Nem em lado nenhum, já que é aqui que eu escrevo sempre. Acabaram por ser "engolidos", safando-se apenas um ou outro que foi partilhado em conversas com amigos. E porque não escrevi eu essas coisas no blog? Porque, obviamente, sendo o blog lido por todos os que quiserem, há que ter alguma capacidade de selecção sobre o que se escreve. O que se quer partilhar, e o que não se quer partilhar. Mas há tanta coisa que precisa de sair, mas não de ser partilhada.

Isto levou-me a chegar à conclusão que de facto um blog tem a sua piada (permite comentários, faz-nos sentir um bocadinho "importantes" porque nos leva a crer que até pode haver quem goste de ler o que escrevemos, etc etc etc), mas no entanto não é o ideal. Não, o ideal é mesmo a velha caneta e papel. Um caderninho bonito que nos acompanhe para aqui e para ali, e que é só nosso. Que podemos manter secretamente, ou partilhar apenas com quem nos apetecer. E que não está sujeito a configurações estranhas que, de um momento para o outro se transformam sem mais nem menos, sem maneira de voltar atrás, apenas porque carregámos no botão errado (mais ou menos o que aconteceu no caso deste blog).

Um daqueles caderninhos que, ao longo de alguns anos escolares, me obrigaram a escrever, e que na altura eram um fardo. Um trabalho chato e terrível, mas que tinha de ser feito para avaliação posterior pelo "senhor professor". Mas agora é diferente. Agora apetece. Agora quero mesmo começar um caderninho assim. E já vi uns tão bonitos à venda na fnac, mesmo perfeitos, com folhinhas todas brancas e macias, à espera de serem escritas por alguém que tenha vontade.

Portanto, apesar de ainda não ser certo, a grande verdade é que este blog pode ter os seus dias contados.

Achei por bem avisar, para ninguém ficar surpreendido se, mais dia menos dia, deixarem de conseguir aceder.

Carpe Diem!

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Ooops

Algo aconteceu ao blog.... e a culpada fui eu... e não sei como voltar a pôr o blog como era antes. Portanto, aqui fica um blog um pouco... deslavado....

Tou triste, chateada, farta de tentar reverter as formatações, e desisto.

Que sa lixe.

Talvez amanhã consiga um resultado melhor.

Bah.

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Mudança de Planos

Há uma semana, comecei as férias a pensar - Ena pá! Vou finalmente poder estudar tudinho, e, feitos os cálculos, até consigo acabar toda a matéria do Harry até ao dia 1, com 8 dias de folga inteirinhos (!!!) pelo meio!

E claro que ía ser possível. Afinal, a calculdadora não mente!... Certo?

Errado - Aqui estou eu, uma semana depois, atrasada no estudo. Muito atrasada no estudo. Gastro, que era suposto ter acabado Sábado de manhã, foi acabada Domingo à noitinha. Nefro, que era suposto ser acabada na quarta, ainda está a ser (lentamente) digerida. Onde falhei??

Sinto que passo os dias em frente à secretária (apesar de saber que isso é uma mentira grande!) e, no entanto, a matéria recusa a avançar ao ritmo pré-programado pela calculadora. Afinal, não sou a "super-heróia" que julgava ser. Não sou superior a levantar-me mais tarde nas férias (... 8:30...), não sou superior aos programas na fox-life, não sou superior a brincar com os gatos e com o cão agora que tenho um tempinho, não sou superior a embrulhar prendas, nem a sonhar acordada, nem a pôr a conversa em dia com amigos há muito ignorados, nem a passear aqui e ali, nem a passar a primeira parte da manhã com a mãe na cozinha a fazer coscurões tão natalícios.... Não sou capaz, portanto, de acabar a matéria até dia 1. É-me completamente impossivel, a menos que passe o restinho das férias trancada (literalmente) no quarto, sem TV, computador, telefone e lápis de côr e papel (sim, que à falta de tecnologia, uma rapariga põe-se a desenhar tal como nos velhos tempos...!).

Portanto, decidi pôr essa ideia obtusa de lado de uma vez por todas. Não sendo "super-heróia", tenho também direito a férias. E, uma vez feito isto, a paz de alma que me inundou foi imensa! Tão grande que até me permitiu pegar uma vez mais na calculadora (sou calduladorodepentente, é um facto) e fazer um novo plano de estudo. Um que até é capaz de funcionar. E que me permite fazer uma segunda leitura da matéria, com calma, pausadamente e que até me permita fixar todos os pormenores mais estúpidos da legenda de cada uma das figuras (sim, eles perguntam legendas de figuras.... :S) até dia 31 de Junho. O que me dá depois ainda 3 meses para rever a matéria antes do grande e temível exame. Um plano pausado, que no papel parece-me TÃO possível que até já começo a ter dúvidas se alguma vez o conseguirei cumprir.

Afinal, este plano de férias também era possível no início, e no entanto... enfim! :)

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Chove

Pois é! A realidade é mesmo cruel. Suportámos nós tanto frio para agora, na hora H, chover em vez de nevar.

Porque será que não neva?? Só uns floquinhos, podia nem sequer ficar branquinho. Mas caramba, um pouco de neve sabia mesmo bem! Será pedir assim tanto, considerando que nos últimos anos tem nevado? A ideia original era mesmo haver neve a ponto de poder fazer um bonequinho de neve (mini) a tempo do Natal. Mas já vi que tal não vai ser possivel, infelizmente... Porque em vez de neve, caíu chuva.

Chuva!!

Chuva sem piada nenhuma, que deixa o meu cachorrinho encharcado (porque o pobre infeliz é descerebrado, e não consegue perceber que em dias de chuva não se deve ficar ao portão, como se faz em dias de sol....).

Eu quero NEVE!!! (Birra)

Onde já se viu um Natal sem neve? (sem considerar SEMPRE aqui em Lisboa, claro está!)

Enfim.... o que vale é que o Pai Natal já contornou a situação, e apesar de não nevar, os presentes chegarão a tempo de serem abertos no dia 25 bem cedinho!

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Les Miserables

Eu adoro musicais. Acho-lhes graça, não sei bem porquê. A ideia de contar uma história a cantar é fascinante. Tem ritmo, e põe-me bem disposta.

Les Miserables é um musical excelente. Nem toda a gente gosta, mas o que é certo é que tem personagens muito bem caracterizadas, e se acompanharmos a letra das músicas, chegamos à conclusão que cenários não são necessários para contar uma história. Basta ter um pouco de imaginação. Analizar as expressões das personagens, interpretar a entoação que dão a cada palavra... e UAU! Surge um sentimento fantástico quando se vê as personagens no palco a contar esta história fabulosa.

Aqui fica um pequenino excerto mais cómico. :)

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Neste Natal

Só falta 1 semana, 7 diazinhos apenas, para o Natal! E, tal como prometi à laranjinha, roubei-lhe mais um post. Para celebrar esta semaninha antes do Natal, nada melhor que uma musiquinha bem disposta para se cantarolar enquanto se trata das últimas prendas. E toca a ser saudável! Neste natal, para não fazer mal, todos a comer bacalhau sem sal! :)


http://www.mega.fm/musicanatal.asp <- link para a música

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Somewhere over the rainbow



Quem não conhece isto? Versão de Israel Kamakawiwo Ole, que aparece no filme Finding Forrester. Linda música para um filme excelente! :)

Ah, e já agora - este meu visionamento de filme após filme (têm sido uns poucos nos últimos tempos) não impede de avançar na matéria - comecei hoje nefro! :) E antes de quinta, nefro fica estudada! Palavra de escuteira! :P (Pena nunca ter sido escuteira...). Mas parei gastro a meio. Fígado era demais para a minha cabeça, arruinaria o espírito natalício por completo. Quem é que pode gostar de fígado?! É horroroso quando dá doença, é horroroso quando é no prato, e é horroroso quando é para ser estudado. Portanto, fígado ficou em "stand-by", pelo menos até dar cabo dos "rinses".

E é assim, página a página se vai enchendo uma cabecinha! Com uma banda sonora inspiradora, claro está! :) E umas quantas baboserias na cabeça, para ir sonhando nos intervalos... :)

...Ah, life is wonderful!

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A grande viagem

Foi em 1995. Há 12 anos.

Morávamos numa ponta dos Estados Unidos, e decidimos ir conhecer a outra ponta. E fizemos isto... de carro.

Segundo o álbum das fotografias, e todos os seus anexos, foi na manhã de 9 de Julho que saímos da nossa casa rumo ao desconhecido, apenas voltando a ver aquela casinha tão familiar no dia 25 do mesmo mês. Duas semanas e dois dias. Enfiados num carro. Visitar e conhecer eram as prioridades.

Numa viagem de 8000 milhas percorremos desertos, cidades, parques naturais... Partimos do Atlântico rumo ao Pacífico. E que linda viagem foi!

E hoje, não tendo mais nada para fazer, decidi rever as fotos tiradas; na altura, ainda sem máquinas digitais, os 4 ou 5 rolos de 36 fotos gastos eram uma montanha fascinante de fotos. E hoje, parecem-me tão poucas! Tantos momentos que a memória guardou, em vez das fotografias...! No entanto, há pelo menos uma fotografia de cada um dos locais chave... O que me permite também relembrar tantos momentos que a memória se esqueceu, mas que a fotografia eternizou. :)

Não são as fotos tiradas originalmente, mas são as fotos dos locais visitados, por ordem cronológica, nessa fantástica viagem.

Gateway Memorial/St. Louis Arch - Missouri

Rocky Mountain National Park - Colorado

Arches National Park - Utah

Grand Canyon National Park - Arizona

Yosemite National Park - California

Pier 39 - California

Oceano Pacífico!

San Diego Zoo - California

Universal Studios - California

Yellowstone National Park - Wyoming

Mount Rushmore - South Dakota

E finalmente- Home Sweet Home - Virginia

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Ferias...?

"Sir William Osler escreveu um dia que só se deve ensinar medicina usando o doente como compêndio".

Assim começa João Lobo Antunes o seu ensaio "Como Decidimos - Evidência baseada na Medicina".

Pois eu faço precisamente o contrário. Em vez de ensinar medicina, aprendo-a. E em vez de olhar para o doente, sento-me à secretária com o Harrison's. Abro as suas páginas, folheio, conto as que ainda faltam e olho esperançosamente para as que já se encontram sublinhadas, aguardando o dia em que haverá mais páginas sublinhadas que aquelas por sublinhar. E assim se ocupa uma tarde de férias. Ou talvez nem tanto. Para melhor dizer, assim se ocupam os intervalos de uma tarde de férias. :)

Eu bem que me esforço por estar concentrada à secretária, mas quem consegue tal coisa no primeiro dia em que supostamente estamos livres da faculdade durante 2 semanas?! Ainda por cima, com tanto frio, e com um sofá tão convidativo... Não dá! Digo mesmo ser impossível. Portanto, desisti da ideia original de passar a tarde a estudar, intervalando o estudo com coisas mais giras, e optei por passar a tarde a fazer coisas mais giras, intervalando-as com estudo. Claro está que este método de estudo não dá rendimento. As páginas não avançam, e a matéria não fica sabida. Mas então porque não apenas desistir do estudo de uma vez por todas? Por um dia apenas?!

Chama-se consciência. Esta pequenina voz que nos diz que temos de acabar de ler isto nas próximas duas semanas. Esta vozinha que não nos larga. E é terrível! Assim, apercebo-me agora, não usufruo das férias nem estudo em condições. Fica tudo "mais ou menos". Descanso mais ou menos, e estudo mais ou menos. Nada a 100%.

A ideia é fazer um plano de estudo. Mas pegando na calculadora, vejo que tenho de arruinar 10 dias de férias, com 9 horas de estudo cada um, para conseguir alcançar o objectivo. (Cálculos ridículos, eu sei... mas é o que acontece quando estamos fartas de estudar, e a calculadora está à mão). Isso deixa 8 dias inteiros para folgar. Mas será verdade o que amigas me dizem, que é impossível estarmos concentrados tanto tempo quando a palavra "férias" nos invade todos os pensamentos? Dizia que era mentira... mas acho que estava enganada. Afinal, hoje ainda não consegui estudar 40 minutos seguidos, o que torna a questão das 9 horas altamente improvável! BOLAS. E lá se foram 10 minutos de cálculos para o ar, pois estes tornaram-se inúteis. Raios!

Enfim, pode ser que até seja possível. O importante é chegar a dia 1 com tudo lido. Quem sabe, até pode ser que aconteça! Afinal, a esperança é sempre a última a morrer! :)

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"There is more to us than surgeons can remove."

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(Re)Começar

A única alegria no mundo é começar.
É bom viver porque viver é começar sempre, a cada instante.

- Cesare Pavese


[ uma frase muito bonita que me foi presenteada no Jantar de Natal, que decidi partilhar com os que ainda têm pachorra para ler o meu blogzito... :) ]

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Espirito Natalicio

Espírito Natalício....

...Hoje em dia, isto é quase sinónimo do stress que é ir ao centro comercial escolher rapidamente prendas que não comprometam muito, ficar horas à espera para pagar, horas à espera para embrulhar, e no fim descobrir que nos esquecemos da prenda de fulano, cicrano e beltrano, ficando logo de mau humor ao apercebermo-nos que no dia seguinte a cena voltará a repetir-se.

Pois este ano, com um jantar de Natal em que a troca de prendas tinha um limite de custo baixinho, pus a imaginação a trabalhar. E que giro foi descobrir que fazer prendas tem o dobro da piada de as comprar. Dar asas à creatividade, pensar em algo que se adeque a todos, e não apenas a um, mas mesmo assim tentar personalizar a prenda, e poder dar o nosso toque final, quer através de um embrulho especial, com folhas de jornal e ráfia encontrados na garagem (afinal, não sobraram trocos suficientes dos 3€ para dedicar ao embrulho), quer através de um pequeno postalinho retalhado da Dica da Semana.

Ainda sem árvore de Natal montada, e aproximando-se um Natal que promete ser triste e solitário, acho que atingi o auge do espírito natalício compondo esta pequenina prenda. Provavelmente deu mais gozo a mim fazê-la que à pessoa que a vai receber... mas hey, isso é azar dele/a!

:)

Feliz Natal a Todos!

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Dias Longos

São verdadeiramente longos os dias que correm. A cirurgia preenche a grande maioria das horas passadas acordada, e o estudo do Harrisons talvez mais de metade das horas que sobram. No entanto, sabe bem chegar a casa e descarregar... Ligar o rádio, brincar com o cão, dar uma festa a um dos gatos, atirar com os sapatos para um canto, simplesmente deitar na cama a olhar para o tecto...! E, quando o dia até corre bem, ou quando corre especialmente mal, há sempre um momento reservado para tocar um pouco. Pegar numa partitura que tenha algo a ver com o estado de espírito, e simplesmente deixar-se embalar pelo som à medida que se carrega nas teclas. Bem ou mal, pouco importa - afinal, estamos sozinhos em casa. O que importa é descarregar. Hoje, descarreguei com esta. Uma das músicas mais bonitas de Beethoven, que eu não toco com tanta perfeição, nem pouco mais ou menos. Mas, à medida que toco, é isto que toca na minha cabecinha, e quando me levanto e saio da sala, parece que rejuvenesci um pouco, e pegar no estudo uma vez mais acaba por ser menos custoso.

Aqui fica a 2º Movimento da Pathetique Sonata.

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Azares Tecnologicos

Os últimos dias (leia-se a última semana) não foi muito favorável sob o ponto de vista tecnológico.

Fiz updates ao Mac OS que acabaram por resultar em necessidade de re-instalações do sistema operativo... sim, no plural, pois quem é burro, burro é, e depois de re-instalar o Mac OS Tiger a primeira vez, fiz de novo os updates, e só aí, quando o pc deixou de funcionar novamente, é que dei conta que talvez o problema estivesse nos ditos cujos (e malditos) updates.

Depois, houve o problema do google. Por alguma razão, tive uma semana sem google. Sem Gmail. Sem Google Maps. Sem Blogger.... (daí as grandes desactualizações do blog). Depois de chatear o engenheiro da casa, ele lá me esteve a explicar qual tinha sido o problema, mas confesso que não percebi grande coisa! :) Sei que tudo se resolveu com um reboot do router. Porquê? Não sei... mas funcionou! Pensando bem, agora já estou tão habituada ao yahoo que talvez me converta, e deixe o google de parte durante uns tempos!


E, neste momento, tenho um latinhas a funcionar (!!!) e com google (!!!!!!).

Resta saber durante quanto tempo.... :)

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Send Me an Angel



Scorpions

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Mãos Frias

"Mãos frias, coração quente, amor para sempre"... yeah right!

Então e quando em vez das mãos, são os pés?... Melhor: e quando são as mãos E os pés? Será que o amor é a duplicar também? É que não é isso que se verifica... Pelo menos, não por estas bandas. As mãos estão frias, os pés também... e, no entanto... enfim, não se escrevem coisas tristes no blog! :P

Mas porque raio é que os pés e as mãos não aquecem, caramba? Nóia nóia nóia!

E porque raio é que a lareira ainda não foi estreada este ano?! Estão à espera do quê? NEVE?! É que essa não virá, concerteza... e, no entanto, já está frio o suficiente para a acender...

... Bah... eu vou mas é comer uma sopinha quentinha a ver se aqueço!

:P

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"Querido Pai Natal..."

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Glória de mandar

Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!

- Camões -

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O temível 6º ano


Pois é, o 6º começa a fazer das suas.

Uma pessoa entra para o curso sabendo que vai ser difícil, complicado, e tudo o mais. Todos nos avisam que o último ano será o pior. Infelizmente, vamos sempre sentindo pena de nós próprios, nas situações dramáticas em que estamos todos os dias, que tendemos a esquecer o pormenor do 6º ano ser um ano terrível. Tal como o 3º. Só que pior. :P

"Afinal, no 6º ano não se faz nada... apenas se trabalha e estuda!" pensamos nós, inoncentes alunos de anos que não o 6º. No entanto, o 6º ano chega. E aí é o caos.

De facto, é trabalhar e estudar. Mas trabalha-se muito, e estuda-se demais. E isto, como não poderia deixar de ser, tem impacto nas nossas vidas. As olheiras começam a mostrar-se nas caras mais cansadas, a falta de vontade reina durante a maior parte do dia, e a irritabilidade e grandes alterações de humor começam a fazer parte do quotidiano... a ponto das pessoas já nem ligarem. Já começa a entrar na normalidade, já começa a ser a rotina.

E depois, há o pequeno pormenor das unhas. Mais roídas que o habitual, para quem habitualmente as rói. A ponto de se ficar com uns dedos feios... e doridos...Mas hey, há sempre a esperança de deixar de as roer, de seguir o conselho deste ou daquele, de as pintar com um verniz qualquer, de fazer disso resolução de ano novo... Mas todos sabemos que essa esperança é das tais que se vai mantendo até mais não... porque abdicar deste pequenino vício é das coisas mais difíceis. Especialmente quando se está no 6º ano. Especialmente quando se está num estado irritável e com grandes alterações de humor. Especialmente quando um dos lemas favoritos é o da esperança ser a última a morrer. Portanto, deixa-se de roer as unhas amanhã. Hoje não, que hoje preciso de ler mais um capítulo disto, rever mais um capítulo daquilo, responder às perguntas de mais um capítulo de aqueloutro. Mas amanhã será de vez. Amanhã deixarei de as roer. Um amanhã sempre adiado para outro dia... um dia quando já não terei de enfrentar o temível 6º ano.

...Um dia em que enfrentarei coisas ainda piores, segundo me contam os internos.

O que nos vale a todos é que a vida é bela, e estamos todos à espera de um futuro melhor... um futuro que todos os dias nos vamos apercebendo, lentamente e como quem não quer a coisa, que não passa de uma utopia criada por quem precisa de ganhar coragem para ler apenas mais um parágrafo de algo secante e maçador.

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2 down, 3 to go...

Mais um capítulo do Harry lido!!! Este foi lido, admito que foi pouco estudado... Foi uma primeira leitura sobre assuntos que eu pouco ou nada conheço - o tão temido capítulo de hematologia já era! :)

Pode parecer fabulástico, num espaço de 2 semanas e meia "devorei" um capítulo! :) Quando comparado com os 2 meses que demorei para ler o capítulo de Pneumologia, realmente é um progresso fantástico. No entanto, pegando an calculadora e fazendo as contas, o resultado é deprimente -> umas meras 6 páginas por dia! Oh tristeza!...

Mas enfim, ao menos ainda tenho alguma sanidade mental! Nem tudo é mau na vida!

Portanto, Pneumo e Hemato já eram... venha Gastro! :)

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Noite de Domingo uma vez mais

Para onde vão os fins de semana? Não percebo...

Parece que nos deitamos sexta feira à noite para acordar segunda de manhã... o tempo no meio corre a tal velocidade que nem damos por ele passar! Porquê?! Como é possivel que já seja Domingo à noite outra vez? Como é possivel ter adiantado tão pouco trabalho, e o descanso ter sido quase nulo...? Para onde vai tanto minuto?

Não consigo perceber...

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Smurfs



It's the most wonderful time of the year...

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Um post fantástico

Eu tenho que partilhar isto! Não há volta a dar, tem mesmo de ser!

Eu gosto muito de blogs, tenho sempre uma certa curiosidade para ver o que vai na cabeça das pessoas, saber o que elas andam a escrever. Por isso, é raro o dia que eu não faça a visita a um ou outro blog. Os posts que vou encontrando têm algum impacto em mim, e é raro o que me deixa indiferente. Há uns posts que me põem mais pensativa, outros que desencadeiam sentimentos tristeza ou felicidade... E depois há os que me deixam com um sorriso estupido na cara a olhar para o ecrã com olhinhos brilhantes... Esses são os melhores!

E acabei agora de ler um que teve esse preciso efeito sobre mim:

carrinho-azul.blogspot.com -> post: Um tributo à blogosfera

Poder recordar a escolinha, os colegas, o fantástico professor (que continuo a achar que foi o melhor professor que alguma vez tive), os bons tempos passados, as caras das pessoas agora tão transformadas, tão crescidas...

Só tenho a dizer uma coisa - Di, obrigado! :) Foi uma pausa do estudo do Harry que valeu a pena fazer! :)

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Berlengas II

Pelos vistos, houve quem gostasse de recordar as Berlengas tanto como eu! Por me ter sido pedidas mais fotos, e apesar destas serem raras, escassas e de fraca qualidade no que toca a fotos de grupo, partilho mais duas, ambas elas em que apenas se distinguem borrões que em tempos foram um grupo muito feliz de adolescenntes inconscientes a divertirem-se à brava nas últimas férias do Verão do secundário.

Those were the days!


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Berlengas 2002



A passear pelas fotografias que tenho guardadas e esquecidas no pc, encontrei esta, que me trouxe um sorriso à cara num instante. Lembro-me tão bem deste dia! A chegada às Berlengas, com mais bagagem que mãos para a transportar pelo caminho ingreme que nos levava até à zona das tendas... aquela manhã fria de verão, e nós todos preparados para o calor!... Ali, cheios de frio, à espera que alguém desmontasse a tenda para nós montarmos a nossa... Ai, saudades! :)

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Natal



Lembram-se do Pai Natal? Aquela figura mágica que vinha dia 24 de Dezembro à noitinha, mas teimava sempre em chegar só quando já estivéssemos a dormir? Lembram-se de dizer aos vossos pais o que queriam do Pai Natal ano após ano? Lembram-se quando começaram a aprender a escrever, e já podiam escrever ao Pai Natal todos os vossos pedidos? Lembram-se do entusiasmo com que rasgavam os pequenos embrulhos debaixo da árvore de Natal assim que acordavam?

Lembram-se de descobrir que, afinal, o Pai Natal não passava de um sonho? ... Um daqueles sonhos bons? Que apesar de já sermos todos crescidos, e de saber isso, não conseguimos evitar sentir-mo-nos pequeninos sempre que vimos o Pai Natal num centro comercial, a sorrir para nós próprios perante aquele espectáculo de meninos todos alinhados só para poderem contar ao Pai Natal todos os seus desejos...

Eu lembro-me de descobrir que o Pai Natal não era de verdade... e, no entanto, ao olhar para este anúncio, é quase como se voltasse a acreditar nele outra vez... O tempo passa, mas os velhos sonhos de infância permanecem intactos, por mais que a realidade os tente desfazer...!

Sei que ainda é um bocadinho cedo para estas coisas, mas....

... Feliz Natal a todos! :)

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Evolution



Mais pelo clip que pela cerveja! :)

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aa... aaaa... aaaaaa.... ATCHOO!!

Pois é, sao dias trabados os que córrê. É chato bas é verdade, tabê eu fui atigida pela crise esterdudatória (espirros, portâto) que atige bais de betade da populaçao portuguesa de bobêto. O dariz, que há us dias estava óptibo, agora deixou de fuciodar... e eu é que be lixo, porque fico co uba forba de falar esquisita.... Cobo já há buito be dizê que escrevo tal cobo falo, aqui fica u post tao costipado quâto eu!


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Once upon a December



Com o frio que já se faz sentir lá fora, o espírito natalício já tão instalado nos centros comerciais, e toda a minha infantilidade sonhadora, aqui fica mais um post no blog. :) Do filme Anastasia, da Disney.



Once Upon A December

Dancing bears,
Painted wings,
Things I almost remember,
And a song someone sings,
Once upon a December

Someone holds me safe and warm,
Horses prance through a silver storm,
Figures dancing gracefully across my memory...

[Instrumental break]

Someone holds me safe and warm,
Horses prance through a silver storm,
Figures dancing gracefully across my memory

Far away, long ago
Glowing dim as an ember,
Things my heart used to know,
Things it yearns to remember

And a song someone sings,
Once upon a December

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Desabafo Estudioso

Este não é um desabafo típico. Não é típico por diversas razões. Um desabafo típico está associado a um sentimento de frustração, é zangado, é sentido; por trás de um desabafo típico está uma sensação de desespero, uma vontade de gritar, ou chorar, ou qualquer coisa. Este não. Este é um desabafo mais divertido. Porque se a gente vai começar a stressar já, então a coisa está mal parada!

Passo horas a ler o Harrisons. É verdade, e toda a gente o sabe, e, muito provavelmente, grande parte dos meus contactos fazem o mesmo. No entanto, a queixa é comum - não se avança na matéria! Parece incrível como se devora um livro de leitura de 300 páginas em 6 viagens de comboio entre casa e hospital, lê-se um Harry Potter em 2 dias.... e, no entanto, passa-se uma tarde (sim, UMA tarde... das 14:00 às 20:00... essas horas todas!!!) e avança-se apenas 3 páginas no nosso amigo Dirty Harry, 4 quando estamos especialmente inspirados! Não entendo...

Será que é pelos telefonemas que se faz a meio? Só para dizer algo muito rápido (que podia muito bem ser dito no dia a seguir quando nos encontrarmos com a pessoa), mas que, por alguma razão, se demora 30 minutos a dizê-lo?

Pelo impulso incontrolável de fazer uma "pausa de 5 minutos" para fazer zapping por 60 canais, chegando depois à conclusão que algum programa entediante está a dar e que queremos mesmo MESMO ver? (e, consequentemente, a pausa de 5 minutos prolonga-se para 1 hora....)

Será antes pelas actualizações do blog, que demoram o seu tempo, ver se há comentários novos, e, já que estamos ao pc, ver também se há e-mails, se fulano tal já actualizou o blog dele, ver se as notícias do Público são muito diferentes das notícias do Destak, e resolver o sudoku que ele traz hoje, que tem 3 estrelinhas de dificuldade, só para "estimular" o nosso lado matemático, que há 5 anos e meio é tão ignorado....?

Ou ainda, talvez seja por um lanchinho especial para ganhar coragem... Aquela vontade de fazer algo complicado e que demore o seu tempo, porque, afinal, espera-nos uma longa tarde pela frente, e nós merecemos um mimo.... Nem que esse mimo acabe por ocupar 3/4 do tempo entre o suposto lanche e o dito jantar, deixando apenas 1/4 para regressar ao estudo.... (Já se sabe como é, os ovos têm de ficar MUITO bem batidos, há que esperar o tempo certo para que a massa fique mesmo boa, e, claro está, o prato precisa de ficar a brilhar, logo justifica-se passar 5 minutos a esfregá-lo!)

Não entendo... transcende-me... Tudo bem, talvez estas razões até justifiquem um bocadinho do atraso na matéria... mas 3 páginas por dia é ridículo!!!

Acho que estamos perante um estranho fenómeno de procrastinação colectiva, que anda a atingir grande parte dos alunos neste momento...

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Desinspirada

É assim que eu ando, ou pareço andar... Não sei porquê, mas dá-me a sensação que o entusiasmo foi-se. Desinspirada com a vida. Arrasto-me lentamente pelas velhas rotinas quotidianas que há dias falei, acabando por fazer o que precisa de ser feito... mas com pouca inspiração.

Talvez nem seja tanto a inspiração.

Talvez seja mais o encanto.

Ando desencantada. Parece-me mais adequado. Desencantada com o trabalho, desencantada com as atitudes, desencantada com um pouco de tudo. Apetece-me mudar, mas não sei bem o quê, nem para quê...

... mas isto acabará por passar. Talvez seja o estágio, talvez o tempo, talvez a incapacidade de encontrar um casaco que seja perfeito ( :P ).

Pode ser que a noite me devolva um pouco da inspiração que pareço ter perdido....

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1 down, 4 to go...

Foram muitas as horas de grande estudo passadas em frente àquelas letras pretas minusculas no papel branco A3 gigante, mal fotocopiadas... As noites e os dias emaranharam-se de tal maneira durante a sua leitura, que chegava a não perceber sequer o que estava a ler, e para quê o fazer.... Aproveitar a luz da vela até esta se extinguir, para tentar ler apenas mais uma frase que fosse antes de a madrugada chegar... Embrulhada num cobertor devido ao frio que se fazia sentir no quarto, de tal modo que cada expiração deixava uma nuvem de nevoeiro entre os meus olhos e a página que estava a ler, dificultando ainda mais a leitura....

... e pronto, tou a exagerar! :P

Mas é verdade! Consegui! O grande entusiasmo com que iniciei o estudo do Harry já desvaneceu todo, e os capítulos do início, tão bem estudados, já nada têm a ver com os capítulos do fim, que não ficaram sabidos, e até bem longe disso. Mas o que é certo é que estão sublinhados, o que já é qualquer coisa! :D

Portanto, Pneumo já foi.... pelo menos a primeira leitura. Falta ainda responder a algumas das perguntas de exame, mas isso fica para outra altura, que já n posso ouvir falar em alvéolos e poeiras inspiradas!

Agora, já só falta nefro, gastro, hemato e cárdio. Tá quase! (ou não....!)

May the force be with me!... and with us all, poor 6th grade med students! :D

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Nostalgia Gulosa

Há uns dias, encontrei-me com uma amiga de infância. O objectivo foi escrever o postal perfeito para mandar a outra amiga de infância que se encontra longe. Para isso, vasculhámos as fotografias guardadas na gaveta, a ver se encontrávamos uma que nos englobasse às 3, há muito tempo atrás, para ilustrar o nosso lindo postal. Entre fotos e mais fotos, descobri uma do meu segundo aniversário. Com caracolinhos alourados, ali a apagar as velinhas. Isto levou-me a pensar nas minhas festas de ano, há muito tempo... Nos convidados, nas prendas, da minha mãe a cantar alto os parabéns (com garra!)... e no trabalhão que ela tinha para pôr uma mesa bonita. Entre os bolos, sobremesas, sandes e chocolates, havia sempre uma coisa que nunca faltava - os seus fantásticos bolinhos de côco. O que eu e o meu irmão gostávamos daquilo... Eram verdadeiramente deliciosos! No entanto, por razões que me transcendem, deixaram de ser feitos... e já desde a minha infância que não os provo.

Ao pensar em tudo isto, pensei - porque não fazê-los novamente?

E assim foi! Ah, e que bem que soube! :D Há coisas que nunca mudam... e o meu gosto pelos ditos bolinhos de côco, talvez já fora de moda, são uma delas! Tal e qual como me lembrava deles... Desde o sabor ao aspecto! :)

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Regressar a fase presunçosa

Sou uma rapariga de fases. E, neste momento, regressei à fase presunçosa. Não sei bem porquê... Talvez por ter sido alvo de sérias acusações no passado recente, tendo sido bombardeada (ou quase :P) com adjectivos que, soltos, não fazem grandes estragos, mas quando se acumulam e juntam... bom, acontece do pior.

No último post descreveram-me como melosa. Melosa, vejam bem... Que eu seja melosa esporadicamente, tudo bem. Mas que Melosa faça parte dos adjectivos usados para me descrever, aí a coisa muda de figura. Perante esta realidade cruel com que me confrontei, fui perguntar a opinião às pessoas....

... Concordaram.

Aí eu penso - oh não!

Mas pior - Acrescentaram outros....

Tenho agora uma lista jeitosa de adjectivos, todos eles relacionados comigo, mas com tanto junto.... a sério, até a mim eu pareço uma pessoa altamente irritante. Tipo Elmyra, quando abraça um gatinho.... e esfanica-o até à morte com tanto mimo. Ou quase.

Então a lista é a seguinte:

Mimosa
Melosa
Fofinha
Amorosa
Querida
Bétinha
(...)

Need I go on? Como é que o pessoal me atura?! :S Pareço um filme daqueles em que se sai de lá a chorar. Devo ser insuportável... talvez por isso lide melhor com o pessoal que só encontro esporadicamente que com o pessoal com quem estou todas as horas de todos os dias, ou quase. Eles não conhecem o meu lado meloso. Jeez....

Daí ter mudado... Passei do Snoopy e dos gatinhos fofinhos que tive no messenger nestes ultimos tempos para a minha "foto sexy". Onde eu não estou fofinha, queridinha, amorosa, bétinha. Nah, estou sexy. Algo que não tem mesmo nada a ver comigo. Mas pode ser que contribua para alterar um pouco os adjectivos usados para me descrever.

Regressei, portanto, à fase presunçosa. :P


(Note-se que o post saíu numa altura em que me apetecia postar, mas não tinha assunto nenhum para escrever - daí as baboseiras todas pegadas... nem sei se o título tem muito a ver com o texto. Oh well... hão-de vir posts melhores!)

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Um caso no S.U. de pediatria

"Não podes fazer grandes coisas mas podes fazer coisas pequenas com grande Amor."


Ontem, no banco de pediatria, entrou uma menina de 5 anos. Tinha uma espinha entalada na garganta. Estava cheia de medo, e recusava-se. Era isso que ela fazia - recusava-se. Recusava-se a entrar para o local onde estavam os consultórios médicos, recusava-se a entrar para a sala de triagem, recusava-se a entrar para a sala de tratamentos, recusava-se a abrir a boca, recusava-se a parar de gritar, recusava-se a escutar.... Por outras palavras, entre tanta recusa, estava uma menina demasiado assustada para ser racional. A médica que a assistiu, a ver acumular as fichas que não paravam de entrar (o banco estava caótico, com um tempo de espera médio de 2 horas....), perdeu a paciência, e mandou a menina ao otorrino. A mãe da menina, ao descobrir que o otorrino era noutro hospital, chateou-se ainda mais com a menina, e começou a gritar com ela ainda mais alto, para ver se ela percebia bem que, por culpa do bacalhau com natas que ela tinha comido ao almoço, a mãe estava a faltar a tantas horas de emprego... (como se já não fosse suficiente ter uma espinha entalada na garganta, era também necessário uma dose de medo aterrador aliado a um sentimento de culpa). A médica passou o papelito para a menina ir ao otorrino, a mãe saíu chateada do consultório, a menina, para variar, recusava-se dar um passo que fosse em direcção ao otorrino.

Enfim, uma situação daquelas que acontecem tantas vezes, mas esta foi direrente.

Tendo assistido a toda esta cena, não queria deixar a menina ir embora naquele estado. Então, ali no meio do corredor, com crianças a entrar, pais a sair, médicos a chamar, eu travei uma conversa com a menina... Em vez de começar aos berros com ela, optei por usar o meu tom de voz normal, coisa que tantos outros se esqueceram de fazer. A princípio, para variar, ela recusou-se a falar comigo... recusou-se a mostrar-me a garganta... recusou-se a parar de chorar e gemer. Mas eu fui mais persistente do que ela, continuei a falar com ela, respondendo por ela às perguntas que eu própria colocava, até que ela começou a reagir. Ao menos, parou de chorar, de gemer, começou a prestar atenção.

Depois, começou a fase das mentiras. Dizia que já não tinha espinha, que nunca tivera espinha, que tinha inventado tudo aquilo porque não queria estar na escola. Nesta altura, a mãe da pobre criança também começou a ver que a gritar não ía a lado nenhum, e também ela começou a falar com a filha como se ela fosse gente, e não como se ela fosse um enfardo. Mas, em conversa, a menina lá se desmentiu, e admitiu que todas as mentiras que acabara de dizer tinha sido por ela estar convicta que ía doer. O que quer que fosse que o médico fosse fazer, ía doer. Não sabia o que era, sabia apenas que seria doloroso. E ela não queria.

Eu expliquei-lhe que não devia doer tanto assim - se não doeu ao entrar, não devia doer ao sair. Eram mais assustadores os tubos que lhe íam pôr na garganta do que propriamente a dor do processo, que, julgava eu, não ser muita. Aí veio a pergunta fatal - "Já alguma vez tiraste uma espinha?" - eu respondi honestamente - nunca tinha passado por aquilo que ela estava a passar. Não sabia ao certo como seria. Mas imaginava que não ía ser assim tão mau. E havia um lado bom da questão - no fim, para desinflamar, os remédios não seriam xaropes que sabiam mal, comprimidos que custavam a engolir, ou essas coisas típicas. Não, o tratamento passava por um gelado. À escolha dela. Sem qualquer restrição.

Com estes 15 minutos de conversa, ali no corredor, consegui fazer com que aquela menina assustada de 5 anos, que de início não parava de gritar e chorar e recusar-se, saísse do serviço de urgência do hospital com um sorriso (embora pequenino) nos lábios. De mão dada à mãe, lá foi ela, corajosamente, enfrentar o otorrino... Mas desta vez a colaborar.

Não é asim tão especial quanto isso - acho que ninguém se apercebeu do que eu tinha feito (excepto a mãe, que me agradeceu no fim)... médicos, enfermeiros, pais... todos eles num grande alvoroço para cá e para lá, não devem ter dado conta. E também, diga-se, não foi nada de extraordinário. Mas senti-me bem no fim. E, por isso, valeu a pena. :)

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A time for us



Andre Rieu

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AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH

(Apeteceu-me gritar)

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Life is Wonderful



(Admito que roubei todo este post a O Biló Laranja.... Mas gostei tanto! E hey, ao menos sou honesta! :) )

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Dias (um pouco) diferentes

Sabe bem mudar de vez em quando. Variar. Fazer algo que não está integrado na rotina.

Desde escolher um novo caminho para ir para o trabalho, a falar com alguém com quem normalmente não falamos, a decidir cometer uma pequena loucura... Não importa muito. O sentimento normalmente é bom, e é isso que importa.

Parece que os dias são feitos de pequenas rotinas que se vão seguindo umas às outras, sempre da mesma maneira. Há a rotina de acordar do dia de semana, a rotina de acordar do fim de semana, a rotina de chegar ao emprego, a rotina de fazer as compras, a rotina da hora de almoço, a rotina do trabalho, a rotina do estudo, a rotina do periodo depois de jantar... Os dias vão passando, e, sem darmos conta, passam sempre da mesma maneira. É terrível... Olhamos para trás, e parece que esses dias de pouco ou nada serviram. Foi apenas mais um dia que passou... Nada de extraordinário aconteceu... Apenas nos limitámos a fazer o que sempre fazemos, de modo a que já nem nos damos ao trabalho de registar na memória... Afinal, há-de haver outro dia igual.

Mas quando, um dia, nos lembramos, talvez por piada, talvez por necessidade, de fazer algo diferente - almoçar com outra pessoa, telefonar a alguém com quem não falamos há muito, abrir um livro que há muito está na estante para ser lido, apanhar outro autocarro para chegar ao destino, ouvir aquele CD que tanto gostávamos há uns anos... São mudanças pequeninas, é verdade, mas fazem a diferença. Tornam logo o dia um pouco mais inesquecível.

São essas pequenas fugas à rotina que ficam registadas na nossa memória.

São essas pequenas fugas à rotina que fazem com que a vida valha a pena, pois são elas que nos põem um sorriso nos lábios quando mais tarde são recordadas... :)

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Tic-tac

Hoje na primeira página do jornal O Público vinha um pequeno artigo que achei imensa piada, e decidi partilhar.

O título era o seguinte:

Arco da Rua Augusta

Seguia-se a imagem:



E o texto consistia no seguinte:

Tic-tac, tic-tac, tic-tac...


Finalmente, o relógio da Rua Augusta torna a funcionar, tocando sempre que o ponteiro dos minutos passa no XII, para dizer aos imensos turistas e não turistas que por lá passeiam que já passou mais uma hora nas suas vidas! :)

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Issues of the Heart


O coração é um orgão do corpo humano, localizado na cavidade torácica, ligeiramente para a esquerda, com o tamanho de um punho fechado, que bombeia o sangue para todo o corpo a uma frequência entre 60 e 100 batimentos por minutos, de modo a que, a cada minuto que passa, terá bombeado cerca de 5 litros de sangue. Isto é o que vem nos livros...

... Mas na verdade, o coração é tanto mais do que isso! A sua ligação às emoções é notável. Ele bate mais forte quando está apaixonado, salta à garganta perante um susto, dá um aperto nas situações de maior tristeza, parece que deixa escapar um batimento quando algo de inesperado acontece, explode quando a alegria é tanta que mal consegue ser contida...! Esta ligação às emoções é de tal maneira notável que ao longo da história o facto de bombear o sangue foi muitas vezes considerado "apenas" mais uma das suas funções.

Enquanto os gregos acreditavam que o coração era o local onde residia a alma, os egípcios afirmavam que o coração era o centro das emoções e do intelecto. Os chineses acreditavam que o coração era a sede da felicidade. Mesmo na nossa sociedade ainda se encontra esta ligação entre a emoção e o coração: o coração mole da compaixão, o coração partido dos namorados que brigam, o coração de ouro das pessoas bondosas, o coração que enfeita a prenda do dia de São Valentim como significado de amor, o coração ausente nas pessoas cruéis...

O coração é de facto uma bomba muscular, cuja função primária consiste em bombear sangue para permitir a vida... mas não será ele mais do que isso? Se não fôr, então porque é que ele tem tantas maneiras diferentes de bombear o sangue? Porquê dar saltos numas situações, e estar adormecido noutras?

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A quote on life

Twenty years from now you will be more disappointed by the things you didn't do than by the ones you did do. So throw off the bowlines. Sail away from the safe harbor. Catch the trade winds in your sails. Explore. Dream. Discover.

(Mark Twain)


[ Analisando a vida em retrospectiva, apercebo-me de quão verdade isto é. Os grandes remorsos são, de facto, tudo o que ficou por dizer, tudo o que ficou por fazer, todas as experiências que ficaram por ser vividas... ]

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A Razao

Algures na tarde há um fumo que arde
no sangue de dois faladores,
Discutem e agitam e como que gritam
atraem mais espectadores,
Têm raiva nos dentes e fogo no olhar
atiram serpentes de fúria ao falar,
Perguntam à toa, respondem que não,
e mesmo que doa hão-de ter a razão.

Com frases alheias defendem ideias
que ouviram alguém defender;
Arriscam a fé e enganam até
se sentirem que podem vencer;
E não buscam verdade, que é isso afinal
Viva a tempestade, mentir não faz mal
Avançam nos gritos, talvez frustração
por ditos não ditos, lá têm a razão.

E uma criança sem tempo aproximou-se atrevida,
e tem na frente o exemplo do que é ser gente crescida...

Afasta-te já, não demores por cá,
tu não ouves, não olhas, não vês.
Tu és simples e justa,
ai, eu sei quanto custa tentar aprender os porquês.
Tu és vida e bonança depois do furor,
és sol de esperança de algum sonhador!
Sorris na beleza da tua ilusão,
tu tens a pureza de não ter razão.


...Eu invejo o sorriso
que agora te vi
Criança eu preciso
lembrar-me de ti
Na vida tão escura
tens luzes na mão
O sonho, a ternura, o amor
a Razão...

(Carlos Paião)

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E=mc2


Einstein, era, sem sombra de dúvida, um génio. Toda a gente sabe isso. Eu sei isso. Mas só interiorizei a geniosidade toda deste senhor ontem, ao jantar, quando o meu irmão me tentou explicar, em palavras miudas e para leigos, a teoria da relatividade, com todas as reformulações que foi sofrendo ao longo do tempo.

O espaço-tempo contínuo, o universo que não é plano, o paradoxo dos gémeos, o funcionamento da bomba atómica...tudo explicado ali, com esquemas de bonecos a andarem de comboio e a atirarem bolas de um lado para o outro. Fiquei mesmerizada com estes conceitos físicos quase irreais. Pessoas a envelhecer a velocidades diferentes consoante a velocidade a que viajam, velocidades da luz inatingíveis (e o porquê de ser inatingível!), o passar do tempo que varia consoante o referencial que se escolhe (e daí o paradoxo dos gémeos...). A sério que as leis da física fazem do nosso pequeno universo um espaço verdadeiramente extraordinário, onde o impensável até tem possibilidade de acontecer.

Se tiverem oportunidade de que alguém vos explique, em linguagem para leigos, toda a relatividade do nosso universo, aproveitem. É uma sensação engraçada pensar em coisas tão impensáveis! :)

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Moonlight Sonata



Quem me conhece, sabe que um dos meus objectivos de vida (que dramático!) é arranjar um piano de cauda só meu, para enfeitar a minha casinha. Não me importo muito com a cor, a marca ou o feitio... Gostava de um piano de cauda inteira, mas acho que ficaria na mesma contente com um pianinho de 1/4 de cauda... Apesar do meu gosto por pianos de madeira castanha, um piano preto seria também perfeito... Quanto ao som, um som mais metálico dum Petroff soaria tão bem quanto um som mais tranquilizante dum Yamaha... A sério que não importa muito, apenas quero um piano, e tem que ter uma cauda.

E decidi-me quanto à data de compra do meu piano, a data da realização deste pequeno capricho, que diria quase um sonho. Não será quando ganhar o euromilhões, pois com a sorte que eu tenho, isso nunca irá acontecer. Também não será quando herdar uma fortuna dum tio/primo desconhecido, mas que me deixou todas as suas posses - acho que não há tal personagem na minha família. Nem quando for velha e caquética, nem quando ganhar o meu primeiro ordenado (afinal, acho que o meu primeiro ordenado não chega nem para uma tecla do piano... :D)... Não, eu decidi-me por um objectivo bem mais engraçado. Quando eu aprender a tocar o 3º movimento da moonlight sonata do sr. Beethoven (para não me virem dizer que parece que andei com ele na escola, passei a tratá-lo por senhor :P) tal como este senhor a toca, comprarei o meu piano. Não sei bem como... Mas será nesse dia! :)

Até agora os progressos não são assim tão maus - uma manhã (ok... cerca de 1 hora.... uma manhã é mais do que aquilo que eu consigo aguentar!) em frente ao piano permitem-me tocar os primeiros 10 segundos da sonata, a metade da velocidade! A este ritmo, quando finalmente conseguir, acho que já terei uma conta bancária suficientemente grande para conseguir pagar a primeira prestação do meu pianinho!

Agora, é só aprender o resto...! :)

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De Sexta a Domingo


Já não se fazem fins de semana como antigamente...

Quando era muito pequenina, os fins de semana eram uns dias muito especiais - iguais a tantos outros, mas com a presença dos pais em casa. Íamos passear, fazíamos pique-niques, íamos à praia, mesmo que fosse inverno...

Entretanto entrei para a escola - os fins de semana passaram a saber ainda melhor. Não ter de acordar cedo, os trabalhos de casa eram poucos e não custavam a fazer, podia passar as manhãs de sábado a ver os bonecos na RTP...

Cresci - e os fins de semana começaram a ser mais trabalhosos - mais trabalhos de casa, menos interesse nos desenhos animados, e os passeios foram-se reduzindo... talvez por falta de pachorra dos pais, talvez por falta de vontade da filha de os acompanhar... o que é certo é que, aos poucos, foram-se reduzindo, até ao dia em que acabaram de vez...

Entrei para o liceu - o estudo frenético, porque tinha de tirar as boas notas, passou a reinar a grande maioria do fim de semana, tirando uma ou outra saída com amigos, um ou outro filme... Desenhos animados, só mesmo a tomar o pequeno almoço...

Entrei para a faculdade - foi a desgraça do fim de semana - anatomia, bioquímica, fisiologia, fisiopatologia, fármaco... passaram a ser fins de semana muito estudiosos, mas desta vez sem os resultados brilhantes verificados no liceu... acompanhar a matéria passou a ser um objectivo frustrado, nunca atingido... :)

Actualmente - roubam-nos dias de fim de semana para fazer banco, roubam-nos feriados para fazer exame... Estudo, talvez já nem tanto... mas trabalho, provavelmente a dobrar.


Se isto continua assim, ainda sou capaz de começar a gostar mais dos dias de semana que do fim de semana! (ou talvez não! :D)

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Porto Sentido

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Emma

"Maybe it is our imperfections that make us so perfect for one another..."

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Outono



Everyone must take time to sit and watch the leaves turn.

~Elizabeth Lawrence

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time passes




"If youth knew; if age could"
- Henri Estienne -

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Saudades Alentejanas




Aaaaaaaiiii, ainda não estou de regresso há 24 horas, e já suspiro com saudades. Que duas semanas! Desde as praias fantásticas, ao estudo a correr, à preparação das refeições fabulosas, à televisão emprestada por uma alminha caridosa... até mesmo às visitas imprevistas das enfermeiras do INEM! Vou ter saudades desta pequenina aventura. :)


Quem diria que havia um Alentejo tão bonito no meu Portugal.

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Alentejo, Alentejo



De partida uma vez mais! Desta vez, com destino a terras alentejanas. Duas semanas diferentes, com acesso a uns doentes diferentes, ou talvez nem tanto... logo se vê. Portanto, serão 2 semanas de desactualuzações do blog.

Entretanto, vai-se cantando para passar o tempo!

Eu ouvi um passarinho, às 4 da madrugada
Cantando lindas cantigas, à porta da sua amada!

Lalalala!

Divirtam-se!

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Kids





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O primeiro dia do resto da minha vida

Hoje foi o primeiro dia do resto da minha vida. Um dia diferente... O dia em que me senti verdadeiramente médica pela primeira vez.

O despertador toca às 6:50... Um resmungo da minha parte, um acto de violência praticado contra o despertador... e uns minutos mais de sono. Finalmente decido levantar-me, apercebo-me de quão atrasada estou, visto-me à pressa, como algo a correr, e saio disparada pela porta fora. Nos transportes vou a rever alguns apontamentos sobre a consulta em clínica geral. Chegada ao centro de saúde, preparo-me para mais um dia, igual a muitos outros que já passaram. Mas foi então que ocorreu o primeiro sinal de que hoje seria um dia diferente - em vez de ser eu a cumprimentar (meio envergonhada) o segurança (como faço por hábito, muitas vezes sem ouvir resposta), desta vez foi ele a cumprimentar-me primeiro. E não foi um simples "bom dia!". Foi um "Bom dia, s'otôra!" O espanto fez com que o meu "Bom dia" habitual saísse ainda mais envergonhado que nunca...

Subi apressadamente as escadas (afinal, já estava uns 3 minutinhos atrasada e ainda faltava ir vestir a bata... ou se calhar estava apenas a fugir do segurança...), quando me cruzo com o meu tutor - "Queres ir verificar um óbito?" pergunta ele, baixinho, para ver se a senhora que estava um pouco atrás, vestida de preto (a esposa, presumi), não ouvia. E não ouviu. Lá fomos nós, Estoril fora, à procura da casa. Durante a viagem, o meu tutor conta-me como este é apenas o segundo óbito que ele certifica na sua vida, pois hoje em dia todos morrem no hospital. "Que pontaria! E logo no meu estágio..." penso eu.

Feito o que havia a fazer, voltamos ao centro de saúde, para começar-mos (MUITO atrasados) as consultas. Entre queixas, sintomas, diagnósticos e medicamentos, lá toca o telefone mais uma vez... e qual o meu espanto quando o meu tutor se vira para mim e diz-me "É para ti."... Para MIM??? Mas... mas... mas como? QUEM é que me telefona para o centro de saúde??? "estou?" digo eu para o telefone. E do outro lado responde-me uma voz feminina, de um laboratório de medicamentos. Ainda tão cedo na minha carreira, e já estou a ser comprada pelos laboratórios. É indecente. Entre perguntas e mais perguntas, ela lá se decide a verificar que tipo de "doutora" era eu - uma interna do complementar? uma interna do ano comum?... "Não, não... eu ainda estou no 6º ano do curso de medicina!" respondo eu. Acho que a dita senhora ficou mais espantada com esta informação do que eu com o telefonema dela.

As consultas prolongara-se pela hora do almoço, e eram já duas da tarde quando finalmente disse "adeus, e as melhoras!" à minha última doente.

Tirei a bata, guardei o estetoscópio, desci as escadas e antes de sair, lá veio o segurança com um "até amanhã, s'otôra!". Mas desta vez eu estava preparada. Desta vez, lancei-lhe um sorriso de felicidade, e disse também - "até amanhã!".

Afinal, é isto que vai ser o futuro! :)

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Oh summer, where art thou?



"It's a magical world, Hobbes, ol' buddy. Let's go exploring!"

(Calvin, in the final Calvin and Hobbes strip)

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E mais um desafio...

Então é assim:

Peguem no livro mais próximo (não precisa ser o que estão a ler agora, mas sim o que está mais pertinho da mão).
Agora abram na página 161. Procurem a 5ª frase completa e coloquem-na no blog (ou na falta de blog, aqui como comentário a este post).
Não vale procurar o livro mais giro/favorito/mais "féshon" que têm em casa. É o mais próximo e pronto.
Depois é passar o desafio a 5 outros blogs. Ou quem quiser que responda!


Ora bem, a página número 161 contém uma imagem ilustrativa do texto da página 160, logo opto por usar a página 160:

"Symptoms: wheeze, cough, sputum (plugs of mucus containing fungal hyphae), dyspnoea, and 'recurrent pneumonia'."

Autores: LONGMORE, Murray, et al
Editora: Oxford
Título: Oxford Handbook of Clinical Medicine


[ Para quem estiver interessado em saber qual o pobre doente que tem esta panóplia de sintomas, fique sabendo que isto saíu do capítulo chamado "Fungi and the lung". A doença em causa é a aspergilose broncopulmonar alérgica. Se apresentar estes sintomas, dirija-se ao médico mais próximo. :) ]

Infelizmente, estou à secretária, e por aqui reinam livros com frases nojentas e um pouco chatas e aborrecidas... Estivesse eu em cima da cama, certamente o livro mais próximo viria da mesa de cabeceira, e esse sim teria algo mais bonito para postar... Mas hey, nem tudo na vida são rosas! Já não ter saído uma frase do Harrisons já foi muito bom!

Espero ver as vossas respostas em blogs/comentários! É sempre giro saber o que o pessoal anda a ler! :)

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Boa disposiçao no local de trabalho

É isto que falta a muita gente. Mas por isso mesmo há quem se dedique a toda uma série de estudos que levaram a conclusões sobre toda uma série de técnicas para melhorar este panorama negro que nos espera todos os dias nos locais de trabalho. Experientem, pode ser que resulte... se não vos despedirem entretanto! :D


HOW TO MAINTAIN A HEALTHY LEVEL OF INSANITY IN THE WORKPLACE

1) Page yourself over the intercom. Don't disguise your voice.

2) Find out where your boss shops and buy exactly the same outfits. Wear them one day after you boss does. This is especially effective if your boss is a different gender.

3) Make up nicknames for all your coworkers and refer to them only by these names. "That's a good point, Sparky." "No, I'm sorry, but I'm going to have to disagree with you there, Cha-cha."

4) Send e-mail to the rest of the company telling them exactly what you're doing. For example: "If anyone needs me, I'll be in the bathroom."

5) Hi-Lite your shoes. Tell people you haven't lost them as much since you did this.

6) While sitting at your desk, soak your fingers in Palmolive liquid. Call everyone Madge.

7) Hang mosquito netting around your cubicle. When you emerge to get coffee or a printout or whatever, slap yourself randomly the whole way.

8) Put a chair facing a printer. Sit there all day and tell people you're waiting for your document.

9) Every time someone asks you to do something, anything, ask them if they want fries with that.

10) Send e-mail back and forth to yourself engaging yourself in an intellectual debate. Forward the mail to a co-worker and ask her to settle the disagreement.

11) Encourage your colleagues to join you in a little synchronized chair-dancing.

12) Put your trash can on your desk. Label it "IN."

13) Feign an unnatural and hysterical fear of staplers.

14) Send e-mail messages saying there's free pizza or donuts or cake in the lunch room. When people drift back to work complaining that they found none, lean back, pat your stomach and say, "Oh you've got to be faster than that."

15) Put decaf in the coffee maker for three weeks. Once everyone has withdrawn from caffeine addiction, switch to espresso.

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50 posts!!

Dissessem em Julho que este blog duraria até Setembro, que teria alguma vez 50 posts... e eu não acreditava! Normalmente, o meu entusiasmo para este tipo de projectos não é duradouro, e eles acabam esquecidos em pouco tempo. Mas não foi o caso deste! Oh, não! ESTE teve direito a 50 posts! 50 momentos de escrevinhanço das mais disparatadas baboseiras, algumas até com direito a comentários!! Talvez seja isso o que me manteve entusiasmada... O estar à espera para ver o que os outros teriam dizer em resposta ao que eu vou escrevendo/postando. Por isso, obrigado, caros comentadores, pelo vosso contributo para o desenvolvimento do blog! :)

E, como não poderia deixar de ser, temos que celebrar! E, neste momento, não me ocorre melhor grito de celebração que aquele gritado por Mr. Keating (Robin Williams - quoting Walt Whitman), no mesmo filme que deu origem ao primeiríssimo post deste blog!

"I SOUND MY BARBARIC YAWP OVER THE ROOFTOPS OF THE WORLD."

(Soa a vitória, digam lá que não soa?)

Carpe Diem, amigos! :)

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...

Tenho saudades...

... Saudades do teu abraço apertado à chegada, dos teus conselhos nas despedidas, dos teus sorrisos nos intervalos... da tua voz ao telefone, das tuas partidas divertidas, das tuas anedotas engraçadas, da tua paciência para me ouvires sempre que eu precisava de um ouvinte... Saudades de ouvir a tua voz ao acordar, muitas vezes em tom rezingão, nas manhãs de Agosto... das nossas curtas conversas meio filosóficas, dos nossos passeios entre as árvores, do carinho especial que tinhas reservado para mim... até dos teus raspanetes tão merecidos eu tenho saudades!...

...ai, tenho tantas saudades...


--

When to the session of sweet silent thought
I summon up remembrance of things past,
I sigh the lack of many a thing I sought,
And with old woes new wail my dear time's waste:
Then can I drown an eye, unused to flow,
For precious friends hid in death's dateless night,
And weep afresh love's long since cancelled woe,
And moan the expense of many a vanish'd sight:
Then can I grieve at grievances foregone,
And heavily from woe to woe tell o'er
The sad account of fore-bemoaned moan,
Which I new pay as if not paid before.
But if the while I think on thee, dear friend,
All losses are restored and sorrows end.

~ William Shakespeare ~

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That's what friends are for :)



“Even though we've changed and we're all finding our own place in the world, we all know that when the tears fall or the smile spreads across our face, we'll come to each other because no matter where this crazy world takes us, nothing will ever change so much to the point where we're not all still friends.”

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Just a quote...

“One day your life will flash before your eyes. Make sure it's worth watching.”

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Sonhos de Planetas e Estrelas


À distância da eternidade,
A Terra é um imenso formigueiro
De espécies convencidas de imortalidade,
Mas que duram apenas um dia inteiro

De todas elas, a mais peculiar
Será a bípede de aspecto simióide
Que antecedeu a artrópode polar
E reinou após a titânia sauróide

Pouco sabemos a seu respeito, e tudo o que temos é curiosidade
De determinar o defeito que a ceifou em tenra idade

Tinha raciocínio de construtora e capacidades de manipulação
Mas natureza de predadora, talvez seja essa a razão

De ter usado o planeta sem mente, rumo a um destino fatal
Embora fosse a primeira inteligente, enquanto espécie não era nada de especial

Uma civilização comunica pelos desperdícios, uma espécie de organismos
Desta restam apenas indícios de pedra, plástico e mecanismos

Que outrora abundaram em demasia, sintomas de caos e desperdício
Fizeram da descoberta, teimosia, e da tecnologia, vício

Sem controlar as hormonas em ebulição, perderam-se em actos de amor e violência
Prova de que a animais de criação não se concede o dom da inteligência

Em breve faria Gaia a rasura que apagaria tão fracassada iniciativa
Esperaria milénios para a cura e depois nova tentativa

Desaparecida e enterrada se encontra, a pequena espécie valente
Que tentou cometer a afronta de espalhar por outros mundos a semente

Pois, também na ambição pioneira, havia sonhos de planetas e estrelas
Mas como lição derradeira não os tiveram a eles nem a elas

O erro não voltará a ser cometido, pertence agora só ao passado
E a espécie, cujo nome foi esquecido, vive apenas na alma de um sonhador cansado.

(Luis Filipe Silva, in Linhas Cruzadas)

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Resposta ao desafio de "O Bilo Laranja"

Jamais Eeyore permanecerá indiferente a um desafio! Portanto, aqui vai a minha resposta ao desafio lançado por O Biló Laranja :)


1) O Dia Mais Triste da Minha Vida

...10 de Setembro de 2006...

2) O Dia Mais Feliz Da Minha Vida

O primeiro dia de aulas da minha vida, com 6 anos (Já sou tão crescida!)
Receber a minha primeira Barbie aos 9 anos (weeee! a dream come true);
Sair do avião de encontro ao meu pai que estava ausente há já mais de um mês, pisando o solo americano pela primeiríssima vez, também com 9 anos (woooow!);
Entrar na Disneyworld, Florida, com 10 anos (WOW);
Chegar a casa dos meus avós, depois de uma longa estadia nos EUA, com 12 anos (aaaaaaiiiii...);
Entrar na faculdade de Medicina, aos 19 anos (YES! CONSEGUI!!!);
E, finalmente, entrar na Disneyland Paris, aos 23 anos. (Há coisas que simplesmente não mudam...)
(Há muitos mais, mas estes foram os primeiros a vir à cabeça assim que pensei no assunto) :)

3) Manias

Chatear os que estão à minha volta. É um dos passatempos favoritos. :)
Roer as unhas... :(
Cantarolar no duche.
Entre outras.

4) O Meu Filme Preferido

Neste momento, o Castelo Andante. Não é fabuloso, talvez até esteja longe disso... mas fez-me sonhar. :)

5) Poeta Preferido

Não existe. :) Há poemas preferidos, mas poetas, esses variam. :)

6) Comida Preferida

Hmmmm... sandes de atum?

7) Sou Muito

Eu não sou muito nada.... Sou tudo quanto baste... tá?!

8) Viagem de Sonho

Não é a viagem que importa, é a companhia que escolhemos para a fazer... :) Afinal, com um mundo tão grande, como escolher um sítio apenas?

9) Gosto

Rir :)

10) As Sete Maravilhas da Minha Vida

Família (muitos)
Amigos (muitos mais)
O Quincas, o Gastão, o Sebastião e o Tomás (Será que estes podem contar como 4? estou a ficar sem mais maravilhas para listar....)
Considerando que família e amigos englobam muito mais que 7 pessoas, acho que não vou dar-me ao trabalho de encontrar uma sétima maravilha. :)

11) E agora os 7 desafiados:

Di
misswoodhouse
Caxemire
Silver-drop
Ladybug's spot

E chegam... 7 é um número demasiado grande para estas coisas...! Irra!

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"Acima de tudo, viver"

Foi hoje. Finalmente, no 6º ano... Parece mentira! :)

Matriculei-me no 6º ano do meu curso. Muito estudo, algum trabalho, pouco dormir, descanso (quase) nulo - é isto que me espera no futuro próximo. Mas lá no futuro um pouco menos próximo já consigo vislumbrar a queima das fitas, o dia de inscrição na ordem, o juramento de Hipócrates... Está tudo tão perto! Como o tempo passou a correr...!

No caminho para casa, vinha a pensar sobre tudo isto enquanto o barco atravessava lentamente o Tejo. Cheguei à outra margem, pus-me à espera do autocarro... Nisto passa um outro autocarro, que, no lugar do destino, tinha outra coisa escrita. Algo bem mais útil que o destino: "Acima de tudo, viver".

De facto, acho que não poderia haver resposta mais adequada a todos os pensamentos que me acompanharam na minha pequena viagem.

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Oleiros, Castelo Branco...

... Here I come!!




(Para acabar em grande as férias)

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O Meu Piano

Tinha 11 anos quando comecei a aprender a tocar piano. Depois de algumas aulas, algumas musicas frustradas, algumas desistências, e umas quantas horas passadas a "tocar", cheguei à conclusão que hoje, 12 anos depois, ainda não sei tocar piano. Pelo menos não no verdadeiro sentido da palavra. Sim, sei bater uma ou outra sequência de teclas, até consigo pôr a dinâmica a funcionar em uma ou outra música... Mas dizer que sei tocar piano, isso é puxar a coisa. Mesmo as músicas que eu digo que sei BEM fariam os seus compositores retorcerem-se nas suas campas se alguma vez as ouvissem tocadas por mim. Por isso eu diria que hoje é um dia brilhante na minha carreira artística, pois hoje tornei-me dona de mais um livro: How to play piano despite years of lessons (como o título se adequa tão perfeitamente ao meu caso!). Supostamente, quando acabar de ler as suas 200 e poucas páginas, serei capaz não apenas de tocar as mais belas músicas no meu piano, como também serei capaz de compôr e despejar o que me vai na alma quando me sentar em frente das suas teclas. Eu tenho as minhas dúvidas que resulte, sinceramente, mas hey, it's worth a shot!

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Wishes

Chamem-me infantil... Eu nem tento negar. Sei que o sou, e acho que até tenho orgulho em sê-lo. Afinal de contas, gente bem mais sábia do que eu diz que é importante nunca deixar morrer a criancinha que há dentro de cada um de nós. Pois eu não só não a deixo morrer, como a deixo disparatar cá dentro, por vezes. Portanto, chamem-me infantil; não me importo.

Todos nós tivemos grandes sonhos na nossa infância. Eu sei que eu tive grandes sonhos na minha infância. Alguns foram concretizados, outros esquecidos, outros desvaneceram... Uns não existiam antes, mas existem agora. Muitos ainda esperam pelo dia em que serão tornados realidade. Dizem que sonhar é coisa de crianças... Mas isso não é verdade. Qualquer um pode sonhar. E sonhar é importante. Os dias mais felizes das nossas vidas tendem a ser os dias em que os nossos sonhos se concretizam. E, se não tivermos pelo menos um sonho, de que vale viver? Pois são os sonhos que dão um sentido à nossa existência. Portanto, tratem de sonhar.

"If you don't have a dream, how can you have a dream come true?"

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...E disto??



(Nostalgia é uma coisa tramada...)

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Quem nao se lembra disto?

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Aaaaawwwww

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Gramaticamente Falando

Quando se fazem formatações a um computador, põe-se algum tempo de parte para organizar mais ou menos as coisas que temos acumuladas em pastas esquecidas nos cantos mais obscuros do disco do pc, de modo a copiarmos apenas o que realmente vale mesmo a pena para o disco recém-formatado, e apagar tudo o resto. Este foi um mail (daqueles em cadeia) que circulou a net há algum tempo, e que provavelmente muitos de nós recebeu (e não apenas eu). Mas achei piada... apaguei o mail, mas decidi postar aqui o seu conteúdo.

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Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto. Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta. Estavam na posição de primeira e segunda pessoas do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história. Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.


(aluna do curso de Letras da UFPE Universidade Federal de Pernambuco - Recife)

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