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Direito vs Esquerdo



The Right Brain vs Left Brain test ... do you see the dancer turning clockwise or anti-clockwise?

If clockwise, then you use more of the right side of the brain and vice versa. Most of us would see the dancer turning anti-clockwise though you can try to focus and change the direction; see if you can do it.

Ao contrário de muita gente, eu vejo-a a rodar a favor dos ponteiros do relógio. Eu sabia que era diferente! :D (Só ao fim de muuuuito tempo é que a vi a rodar contra, e mesmo assim ao fim de volta e meia voltava a vê-la a rodar no sentido dos ponteiros... o meu cérebro esquerdo é uma miséria! :P


LEFT BRAIN FUNCTIONS
uses logic
detail oriented
facts rule
words and language
present and past
math and science
can comprehend
knowing
acknowledges
order/pattern perception
knows object name
reality based
forms strategies
practical
safe

RIGHT BRAIN FUNCTIONS
uses feeling
"big picture" oriented
imagination rules
symbols and images
present and future
philosophy & religion
can "get it" (i.e. meaning)
believes
appreciates
spatial perception
knows object function
fantasy based
presents possibilities
impetuous
risk taking

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101 coisas para fazer em 1001 dias

http://www.dayzeroproject.com/

A ser iniciado a 1 de Abril (dia das mentiras, note-se! :P)

Até lá, é inventar uma lista de 101 coisas. :)

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Médico que é médico...

... Tem um estetoscópio personalizado!


hehehe :)



(...orgulho de uma médica que, ao olhar para o seu estetoscópio, se convence que é médica...)

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Intervalo

03:46.

Rádio comercial a tocar (... a RFM deixou de tocar nestes computadores, vá-se lá entender o porquê... é a revolta da tecnologia - é o rádio que não toca, é o msn que apaga os contactos... ai, vida...)

Mais uma vez, sozinha na sala dos médicos. Finalmente com 5 minutinhos para respirar, que os internamentos hoje têm sido muitos.

Com grande vontade de me ir deitar num daqueles cadeirões que estão ali ao canto e fechar os olhos (mas cuja aparência ilude - aquilo é desconfortável como o raio!)... mas já fui avisada que daqui a nada tenho de internar mais uma doente, estou só à espera que ela suba. Adormecer não dá jeito.

Portanto, o que é que se faz? Ocupa-se o tempinho livre a postar ao som de The Beginning Song, da Rita Redshoes. Fantástico como só agora reparei que esta música era dela. Devia fazer mais bancos - fazem milagres à minha cultura musical. :)

E pronto... aqui estou. Sem nada, mas mesmo MESMO nada de interessante para postar. Simplesmente à espera, pacientemente, que o trabalho venha até mim. Sentada nestas cadeiras sem apoio de braços, com alto risco de adormecer (e de me estatelar no chão no processo).

... e por isso mesmo, decido fazer birra.

QUERO FAZER Ó-Ó!!!

Apetece-me chatear gente, mas a "gente" que eu conheço deve estar a dormir. Ou na borga, algures, também é possível. Aliás, altamente provável... E era precisamente onde eu devia estar também - em Coimbra, a desfrutar da semana do interno. Mas não. Sou tola e parola todos os dias (e todas as noites, não se abram excepções às noites).

Ah, e lá vem o processo, o que significa que a doente já deve estar por estas bandas.

Vou continuar a trabalhar. Afinal, é para isso que me pagam.

Como lá dizem os ingleses: LET THE HEALING BEGIN!

(endoideci de vez... mas ao menos estive entretida durante 10 minutinhos :P)

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Tecnologia da treta

Ok, o que fazer quando ligamos o pc um dia, ligamos o messenger, aparece-nos o messenger, e aparece uma caixa de contactos vazia...? E não estou a falar de caixa de contactos vazia, com toda a gente offline. Estou a falar sim de caixa de contactos... bem... vazia! Assim, de um momento para o outro! ... Sem um único contacto lá!

... Enfim, se porventura não vos contactar no futuro próximo, é pk de facto... fiquei sem os vossos contactos. Help..!

:)

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Uma piada seca

O que diz um elevador a outro?
- A minha vida é feita de altos e baixos.


... com um sentido bem maior que aquele que aqui é revelado. :)

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"Is there a doctor in the house?"

Sabem aquelas cenas de filmes? Em que o médico jovem está calmamente a almoçar com um grupo de amigos, quando de repente alguém se sente mal umas mesas ao lado? "Existe algum médico na sala?!", perguntam sempre em pânico. E é o alvoroço, e chega o médico e diz "Dêem-lhe espaço!", observa a tonalidade azul que a pele do desgraçado começa a tomar, saca da caneta BIC da algibeira, desmonta-a ali mesmo, rega o pescoço com um bocado de whisky, e zás! Espeta a caneta algures abaixo da tiróide, fazendo uma traqueostomia improvisada, e de repente tudo está bem novamente. O doente readquire uma cor saudável,chega a ambulância, e todos agradecem ao médico... que, por seu lado, regressa ao seu almoço calmamente. E no fim, o restaurante oferece o almoço ao médico que acabou de salvar a vida a um dos seus clientes habituais.

Pois bem. A realidade não anda muito longe disso. Estava eu muito bem a almoçar calmamente com uma colega (portanto, "jovens médicas" em vez de "jovem médico"), quando de repente alguém se sente mal umas mesas ao lado. Mas na realidade, ninguém se lembrou de perguntar se havia um médico na sala. Na realidade, apenas nos apercebemos que alguém se tinha sentido mal porque saíu um grupo de gente, entre os quais um senhor já com uma certa idade, que chegado à rua foi sentado numa cadeira, e posteriormente deitado. Nenhum alvoroço se instalou, e ficámos na dúvida se deveríamos entrar em cena, decidindo por fim aguardar para ver o que aconteceria a seguir. Quando vimos que o senhor não se levantava, fomos até lá, e começámos a falar com os familiares e posteriormente com o próprio senhor. Aparentemente, já não era a primeira vez que aquilo lhe acontecia, e a família sabia exactamente o que fazer. Já tinham chamado a ambulância, já o tinham colocado em posição lateral de segurança, e o senhor estava com uma coloração normal ("ouf! não temos de dar uso à caneta bic!"), estava a falar, estava taquicárdico, estava diaforético... estava em plena reacção vasovagal. Vimos que estava tudo sob controlo, pusémo-nos à disposição para alguma coisa que fosse preciso, e regressámos ao nosso almoço... agora com novo tema de conversa. E no fim, não nos ofereceram o almoço. (mas na verdade, também não salvámos a vida ao senhor, portanto é legítimo :P lol)

... Mas ainda assim, mesmo sem pânico, mesmo sem instalação de alvoroço, mesmo sem caneta bic, e até mesmo sem ter o almoço pago pelo restaurante (na verdade, foi oferecido pela tal amiga)... Mesmo assim foi um daqueles momentos que marcam, e que, por isso mesmo, tinha de vir parar ao blog.

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Sorte de principiante

...E que melhor maneira de acabar com este silêncio no que toca a postar coisas sobre medicina ou trabalho (que eu consegui cumprir, note-se...foi uma semana inteira sem nada que fosse mais médico do que as cadeiras do HGO!), com um post fenomenal de quem fez a primeira paracentese, numa ascite loculada... e acertou à primeira?! :D... É muita sorte de principiante! Hehehe!

Sou mesmo boa... er... sortuda! ;)

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Ha ha ha ha ! :D



... e mais uma daquelas músicas que eu ouço e desmancho-me a rir. É bom haver músicas que me põem assim bem disposta. lol

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Pôr-do-Sol



Every time you wake up and ask yourself, "What good things am I going to do today?", remember that when the sun goes down at sunset, it will take a part of your life with it.

-- Indian Proverb

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Cada lugar teu

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Objectivos

Objectivo nº 35471623 (!!!) - pôr-me em forma.

Não é emagrecer, perder peso ou coisa que o valha. É mesmo desenferrujar. E vai começar já hoje.

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Bancos e cadeiras

Estou novamente de banco. Passei mais uma noite aqui no hospital (tivesse eu um namorado, neste momento estaria certamente a desconfiar de algum caso com alguém cá do hospital.. não é normal pernoitar no local de trabalho tantas vezes! =P).

Mas mantendo-me firme à minha promessa do último post, não vou falar de medicina nem de trabalho. Não vou falar de bancos, não senhores. Desta vez, vou falar de cadeiras! (Grande inovação...) Em particular, das existentes na sala dos médicos do piso 2 do SU do HGO.

Ora bem, digamos que são confortáveis. Vão para cima e para baixo, nenhuma delas está minimamente danificada, e são acolchoadas, e o apoio de costas é mesmo muito bom. Mas têm um grande defeito - não têm encosto de braços. Pura e simplesmente não existe... o que faz com que estar sentada em cima de uma destas cadeiras depois de uma noite de trabalho seja um atentado à segurança dos médicos deste hospital - com tanto conforto, se eu adormecer, vou mesmo parar ao meio do chão. Não há nada que me ampare! .. Se calhar a ideia é mesmo essa - aterrorizar o pobre do desgraçado do interno do ano comum, abandonado na sala dos médicos, sem nada nem ninguém que o mantenha acordado para além de um SO cheio de doentes que podem descompensar a qualquer momento, o oceano pacífico a tocar 24 horas por dia (trata-se de uma tradição já fortemente enraizada nesta equipa de bancos) e uma série de computadores ligados à net (que diga-se, não é assim tão interessante às 6:30 da manhã =P). Assim sendo, entre o interno do ano comum e uma boa noite de sono encostado contra a cadeira confortável encontra-se apenas o facto de não haver apoio de braços que o ampare, instalando o terror que o impede de cerrar os olhos por mais de 10 segundos consecutivos.


E pronto, foi o meu post sobre cadeiras.

-- Acho que não consegui fugir à medicina... raios, tenho de me esforçar mais um bocadinho para a próxima! É o que dizem - conversas com médicos inevitavelmente vai parar a trabalho. :S É mais forte do que eu!..

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Freedom - the illusion




"And freedom, oh freedom well, that's just some people talkin'
Your prison is walking through this world all alone..."

- Eagles - Desperado -

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De banco

São 05:16 da manhã, e acabei de internar aquele que eu espero que seja o último doente do dia. Estou sozinha na sala dos médicos, o que me permite vir aqui ao blogger à vontade. Se calhar devia ir tentar dormir, mas acordei do meu sono profundérrimo de duas horas (inteiras!!) ainda há bocado, e o internamento da doente despertou-me.

Neste momento, sem nada para fazer (e não me queixo!!!). Os doentes estão todos a dormir, e com alguma esperança da minha parte, não vão descompensar. Afinal, já muita gente descompensou hoje, já chegou e sobrou para entreter. Lá para as 06:30 pego nas minhas cábulas sobre todos os doentes que vi, junto-as a cábulas dos meus colegas e faço uma visita pelo serviço só para garantir que todos os doentes foram vistos, deixando tudo em ordem para a passagem dos doentes às 08:00. Mas neste momento, neste preciso momento, nada... E sabe tão bem!

Portanto, depois de trabalhar desde as 08:00 de ontem, parando às 02:00 para dormir até às 04:15, são agora 05:19 de Domingo e aqui estou a postar em vez de estar a dormir, como o meu colega (bastante mais sábio e inteligente, diga-se) foi fazer. Quão decadente é que isto não é?! ... =)

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Porque adoro o que faço?

Tem 30 e muitos anos.

Chegou ao serviço no dia em que eu cheguei ao serviço - ele como doente, eu como médica dele. Estávamos ambos assustados e desnorteados - ele como primeira vez internado, com uma pnemonia *daquelas*, eu como primeira vez a trabalhar com aquela equipa de médicos, sem saber do paradeiro das seringas, luvas e tudo o mais. Mas aguentámo-nos. A primeira conversa foi estranha - ele ofegante, fruto da sua pneumonia horrivel, com uma máscara de oxigénio a tentar inflitrar algum O2 por tanta secreção, eu enferrujada e pouco à vontade, fruto da circunstância. Mas foi ele o meu primeiro doentinho, no seu primeiro dia de estadia naquela enfermaria.

O tempo foi passando, e a pneumonia ora ía agravando, ora ía melhorando. Lobos pulmonares substituidos por uma mancha branca em cada uma das TCs, encontros diários com o estetoscópio, colheitas de sangue e gasimetrias - até lhes perdi a conta! - a maldita da toracocentese, a broncofibroscopia que prometia ser a ruptura desta nossa estranha "amizade" (se é que se pode chamar isso). E finalmente a festa do primeiro RX (depois de tantos outros) que mostrava um pulmão. Não uma mancha branca, não tecido pulmonar hepatizado, derrame pleural, nada disso. Estávamos perante um pulmão negro numa radiografia, e tinhamos de comemorar!

Começou a deambular pelo serviço, depois por todo o hospital. Recusou o oxigénio, refilou com as gasimetrias, acabou por chatear-se a sério com as colheitas de sangue constantes para monitorizar a quantidade de antibiótico no sangue. Contou as placas do tecto e os mosaicos do chão apenas para passar o tempo. Subia e descia as escadas 2 vezes ao dia, desde o piso 0 ao piso 8. Trinta e muitos anos, e há 1 mês e 6 dias no hospital. Consigo compreender o seu enfadamento.

Começou a ganhar novo humor, a meter-se com enfermeiras, médicas, auxiliares. Começou a ser visita diária de meia dúzia de doentes mais "abandonados", fez alguns amigos entre os velhinhos que chegavam e partiam das camas ao lado da dele, naquele seu quarto de hospital... e ele ía ficando. E ía-se entediando.

Mas onde quero eu chegar com isto tudo? Bom, ele teve alta hoje. Não cheguei a dizer-lhe um adeus, acho que a última coisa que lhe disse foi que ele era um cuscovilheiro, e que não devia andar a espreitar assim os computadores das pessoas enquanto elas trabalhavam. Ou se calhar isso já foi antes... enfim, já não me recordo. Mas acabei por não dar conta de ele ter saído.

... E no entanto, recebi dele a primeira carta de agradecimento. Ficou no processo. Dirigida a mim (e à minha tutora). E a sério, eu não sei como explicar a sensação de bem estar que aquela carta provocou em mim. No meio de frases bem humoradas, sarcasmo sobre a lentidão de todo o processo da cura, exigências irónicas, e tudo o mais, vinham as palavras mágicas - "quero agradecer-vos toda a vossa atenção"...

:) Indescritível, a sério... Vai ser um daqueles doentes que provavelmente nunca mais vou ver. Mas provavelmente também nunca mais vou esquecer...

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Ressacada

Ok, estou em ressaca de lamechice.

Aparentemente, livros romanticos só têm piada na primeira maratona. Quando se passa todo o tempo que se está em casa a lê-los, entra-se em ressaca. Acontece...

Ou se calhar isto tem a ver com o redescobrir que ao vivo é melhor que nas páginas do livro... Just kidding. Não liguem, isto é hormonal. :) Mas lá que me diverti... isso diverti!

Ai ai, who am I kidding? Eu sabia... eu não devia ter tentado devorar um livro de ficção cor de rosa de uma só vez... era previsível que isto me iria afectar de algum modo ou feitio. Tenho de ganhar juízo...

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"Para sempre, talvez"

Aaaaaaiiii, eu sou uma gaja lamechas até mais não. A prova é que desde que comecei a ler mais um romance cor de rosa, ontem, tenho andado tão mais bem disposta. Reparo que me torno dependente de romances cor de rosa para viver feliz. Eu andava convencida que esta coisa de andar feliz e contente tinha a ver com a profissão, com o salvar vidas ou o tentar fazê-lo, ou sabe-se lá o que é que eu ando a fazer diariamente, com a conta bancária que não pára de crescer (afinal, é possivel ganhar mais do que o que se gasta! quem diria?! lol), mas não.

A verdade é que é toda esta ideia do romantismo que me move. Que desgraça. Será que me posso tornar ainda mais triste do que aquilo que já sou?! Quão decadente é que não é ter a própria felicidade dependente de ficção cor de rosa?... Acreditem, é decadente. E o meu humor que o diga, sempre que não tenho nenhum livro à mão para me por sorridente e ridiculamente feliz.

Ai, quando é que eu me transformei nesta gaja lamechas e melosa? Quando, pergunto eu?! :)



Agora que penso nisso, se calhar a razão para a felicidade é outra - talvez seja o facto de eu em 3 horas conseguir devorar 120 páginas sem perder o fio à meada, e compreendendo tudo o que leio, ao contrário dos outros livros que leio, altos calhamaços de matérias impossíveis de compreender. Se calhar é o facto de não me sentir impossivelmente burra ao ler estes livros que me deixa tão feliz... Ou pelo menos, acho que é nisto que vou acreditar. Porque a sério, é perturbador pensar que a minha felicidade depende de ficção cor de rosa para acontecer.

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weeee!

Deixem-me apenas dizer-vos que hoje o dia correu lindamente bem, e saí do hospital novamente convencida que a vida é bela e pronto. Ignorem o pequeno desabafo de ontem, fruto de um conjunto de pequenos eventos que foram acontecendo ao longo do dia, capazes de me tirar do sério.

And once again, life is (almost) perfect! :P



Ah, e já agora, que fique registado que a doentinha que descompesou ontem de manhã, que ninguém pensou que às 16:00 de ontem ainda estaria viva (as 16 são uma hora importante - é quando muda a equipa de enfermagem)... bom, essa doentiha estava a respirar maravilhosamente bem esta manhã! E mais um sucesso da medicina (os tais ditos milagres, dado que a médica que a assistiu - eu, portanto (vá, com a ajuda de um médico que teve pena de mim... os louros não são meus) - não percebia metade do que estava a fazer...)

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Cat vs. Dog








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"... Ai ..."

E que tal se eu escrever um post sobre o meu dia frustrado? 



Daqueles posts ...

... cheios de palavreado médico que até eu mal entendo;

... com lamúrias sobre a inexistência de alguém que me guie por doentes que descompensam, patologias estranhas que o colega dermatologista deixa ao meu encargo ("como a colega deve calcular, isto já foge um bocadinho à dermatologia, e portanto se calhar a doente fica melhor entregue a si", diz-me ele a mim, como se eu fosse pró em tratar síndromes febris de etiologia a esclarecer, no contexto de exantemas cutâneos), e prescrições que não estou autorizada a fazer;

... com expressões victoriosas quando me apercebo que de vez em quando até faço bem em ganhar coragem e assumir que 6 anos de calhamaços conseguem (só às vezes...) ser superiores a 15 anos de experiência de alguns enfermeiros arrogantes;

... que demonstram ao mundo como eu me sinto perdida no meio de toda uma especialidade que não consigo aprender;

...  em que através de expressões bem dispostas e divertidas consigo fazer as pessoas rirem perante o meu desespero ao enfrentar aquelas situações que os livros não descrevem e o curso não ensina (nomeadamente, estar na enfermaria a internar um doente que tinha acabado de chegar do SO, mandado internar por uma médica que estava de banco, doente este com um estado clínico actualmente pior do que quando entrou no SU há cerca de 2 semanas, quando de repente me aparece um familiar à frente, a dizer que o vem buscar por ter sido informado que o doente ía ter alta. Isto depois da assistente social lhe ter arranjado (finalmente!) uma vaga num lar, que ele já esperava há cerca de 1 semana. Para agravar a situação, a ambulância que ía transportar o doente até ao lar tinha tido ordem de saír do hospital sem o doente, e já não estava presente... e depois esperam que a pequena interna do ano comum (que nem pode dar altas, note-se!) consiga tomar controlo da situação, dado que é a única médica que permanece no serviço depois das 3 da tarde... help!!!);

 
Enfim... basicamente um post cheio de desespero, frutração, e até talvez algumas palavras amargas e azedas dirigidas contra pessoas que talvez nem as mereçam, mas que hoje teriam que aguentar com elas. Mas acho que não. Acho melhor não postar sobre o meu dia, e simplesmente ir-me distrair com qualquer coisa a ver se eu consigo manter alguma da minha sanidade mental. Ou então, abrir novamente o Harry, e esperar que ele me ajude a preparar para o dia de amanhã!

Assim sendo,  escrevo antes um outro post. Um que vai pela mesma linha do desespero, mas que se torna bem menos secante de ler, um que me consome menos tempo a relatar... um post resumido a uma expressão: 

"... Ai ...." 

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Os Posts da Minha Vida

Titulo lamechas, eu sei... Mas hey, eu sou dada à lamechice, portanto, já era de prever!

Acontece que o blog não tem apenas um novo fundo, mas tem também um novo elemento - "Os Posts da Minha Vida". (Ah, quem diria?! :P) Trata-se daqueles poucos posts, entre muitos outros, que por uma razão ou outra têm uma importância maior que a maioria, e que merecem destaque. Alguns compreende-se bem a razão do tal destaque merecido, outros talvez nem tanto. Mas pouco importa. O que importa é que qualquer um desses posts traz, à boa maneira de uma rapariga lamechas, memórias de momentos que mereceram sorrisos, e que por isso mesmo decidi colocar ali, à distância de um simples click, para poder reviver esses ditos sorrisos sempre que me apetecer, e com maior facilidade.

Podem ignorar o novo elemento à vontade. :)

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De volta

Finalmente de volta. Por diversos motivos, desde os problemas técnicos aos mais emocionais, andei afastada do blog nos últimos dias. Mas o tempo passou, mudou-se o fundo (tive muita pena, eu gostava mais do outro...!) e o blog voltou novamente a abrir em todos os computadores, e assim sendo, regressei ao blog.

Apesar de desinspirada de momento, escrevo só para dizer que estou de volta!

("Oh não", dizem vocês :P)

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