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Este blog

Este blog já foi muita coisa.


Começou por ser lugar de partilha de tudo e de nada, depois passou lentamente a muro de lamentações nos momentos mais estudiosos, passando depois a lugar de despejo das coisas do dia a dia de uma jovem (finalmente!) médica, até chegar ao fabuloso mundo dos sentimentos de gente dita crescida. Entretanto, essa época foi um turbilhão, escolheu-se a especialidade, entrou-se na especialidade, e tudo ficou registado aqui no velho blog.

Mais recentemente, ficou também registado a grande mudança de vida, aquela em que se deixava uma infância para trás e se iniciava uma família a dois num cantinho lisboeta. Aprender a fazer as tarefas do dia a dia, conjugar isso com a cara metade e com o trabalho, saborear as pequenas peripécias na cozinha... Tanta coisa acontecia na vida, que o blog acabou por caír no esquecimento. Vinha cá de quando em vez, mas ninguém ligava, eu própria não ligava, e acabou por ficar esquecido.

Os longos silêncios eram quebrados apenas com um post aqui e outro ali, desinteressantes e sobre coisa nenhuma, apenas para dar sinais de vida, certa que um dia ele sairía deste coma induzido por mim.

Passado o exame de segundo ano de especialidade, e depois de quase um ano a viver a dois, e a descobrir que apesar de nem tudo serem rosas há muito encanto nos espinhos também, decidi por bem que merecia uma recompensa. Já mais confiante na minha capacidade de gestão de tempo, decidi que estava na altura de me oferecer um pianinho, para enfeitar a sala e dar música aos meus dedos - um pianinho que coubesse e que não ocupasse muito espaço. Um pianinho incapaz de substituir o meu lindo piano que ainda reside em casa dos meus pais, mas ainda assim um pianinho que me permita praticar o suficiente para conseguir chegar a casa dos meus pais e impressionar os meus ouvidos com a mesma música tocada em cordas verdadeiras.

E acabei por achar que este sítio seria ideal para registar o meu progresso.

Um ano depois de quase ter parado de tocar (e de escrever), acho que já é tempo de voltar a pegar na coisa a sério. Muito foi esquecido, mas acho que ainda me lembro como pegar na coisa e começar a praticar do zero. Acabaram-se as desculpas.

Vai ser bom. E vai ficar por aqui registado à medida que as músicas forem (re)aprendidas.

Agora, resta esperar que o meu pianinho seja entregue!
=)

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What a Wonderful World

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É Natal, é Natal!


Ou antes, FOI Natal... que este ano o post natalício vem quase já no dia 26.


Descobri que organizar jantares de Natal é das coisas mais giras que há. Dá uma trabalheira desgraçada, mas o espírito vivido durante a festa é fantástico! Valeu a pena não ter tempo para vir aqui ao blog nos últimos dias, nem sequer para postar algo natalício atempadamente. Ooops! Pode ser que conforme ganhe prática consiga uma melhor gestão do tempo. Para primeira vez, eu diria que não esteve nada mal. Afinal, todos comeram, todos beberam, todos se divertiram, e mais importante ainda, a casa mantém-se no sítio, não desmoronou!

Feliz Natal a Todos! Ou, caso já não vá a tempo, então BOAS FESTAS! =)


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Titia novamente!!

Chama-se Henrique, e é a fotocópia do mano! Lindo todos os dias, já fez com que esta quadra natalícia fosse a mais linda de todos os tempos!


Benvindo ao mundo, Henrique!!! =) Estávamos ansiosos à tua espera! :D

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Haja Alegría!!


VAMOS!! =)

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Querido Pai Natal

ok. Então aqui vai algo que já não fazia desde os meus 8 ou 9 anos:

Querido Pai Natal,

Aparentemente, o mundo que me rodeia está em crise. Parece que toda a gente está descontente com tudo e que a desmotivação geral é grande. Pois bem, eu estou a escrever para dizer que não aceito isso. Não aceito a crise. Não no dia 25. Ponto.
Portanto, a ideia é que este ano eu VOU ter Natal. Não um Natal qualquer, mas sim um Natal equivalente àquele quando eu tinha 10 anos, quando o meu pai sorrateiro colocou as prendinhas todas debaixo da árvore mesmo antes de a gente saír de casa naquele dia 24, e quando regressámos já no dia 25 era como se tu tivesses lá passado e enchido a nossa sala com coisas lindas. E foi Natal! Talvez não pela quantidade de prendas, mas pela felicidade que pairou no ar entre pais, filhos e irmãos naqueles momentos a seguir.  Já me arruinei um bocadinho com árvores e bonecadas, já comprei uma flor do Natal para pôr lá fora na minha varanda, já me arruinei um bocadinho mais com prendas para este e para aquele, e já comprei o papel de embrulho e os lacinhos para enfeitar a minha árvore de Natal com elas. Estou a esforçar-me para ter um Natal equivalente àquele que ainda me está fresco na memória.
Mas adiante. Aparentemente, há quem tente arruinar os meus planos. Roubam-me a casa, levam-me metade do subsídio de férias, e ainda tenho de aturar gente que não tem mais nada que fazer da vida se não chagar-me o juízo.
Pois bem, eu estou aqui para dizer que, basicamente, não quero saber.
Se existisses de verdade, ficaria a acreditar piamente que no dia 25 ía ter um pianinho, aquela prenda que eu tanto queria este natal, ali naquele cantinho da minha sala pronto a ser estreado com uma música qualquer que eu já mal sei tocar por tantos meses sem tocar.
Mas estou desconfiada que tu não existes, e que a tua lenda só durou este tempo todo porque todos nós, seres humanos, nos esforçamos para recriar aquilo em que acreditámos enquanto éramos pequeninos e para iludirmos ao máximo os que são agora pequeninos, porque essa ilusão foi das melhores que tivemos. No entanto, não vou ficar de braços cruzados à espera do meu piano.
Não, Pai Natal. Recuso-me. Recuso-me a ficar à tua espera num ano de crise quando o mundo está a colapsar e a vida prega partidas desagradáveis. Porque se for verdade que não existes, então também é verdade que vou ficar desiludida. E isso não pode acontecer. Chega de coisas más.
Portanto, vou comprar o meu pianinho. E vou tocar nele. E se calhar nem vou esperar pelo Natal.
E se tudo correr bem e tu existires, Pai Natal, tu vais lembrar-te de outra coisa qualquer para me oferecer. Algo que nem eu tenho consciência que quero mais que o dito pianinho.
O que estou a tentar dizer, Pai Natal, é que este ano não vou pedir nada. Vou eu tratar de tudo e assumir a responsabilidade. Mas se ainda assim achares que eu mereço uma prendinha da tua parte, então surpreende-me. E traz-me algo de especial.
Algo que me faça sentir novamente como se eu tivesse 10 anos, e fosse Dia de Natal.

Ana





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Adivinha

Qual é coisa qual é ela

Que quanto mais rota está menos buracos tem?


:P

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Saturday Morn'

Ah, mais uma bela manhã de Sábado.

Depois de 1 semaninha de "férias" daquelas muito atarefadas, seria caso para dizer que era um sábado igual à sexta, igual à quinta ou à quarta.

Mas não, hoje é diferente de ontem e de ante-ontem.


... Porque hoje, tenho o meu amor em casa comigo. =)

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é Natal, é Natal ...


Viva a magia do Natal, que já contaminou este nosso recanto de Lisboa! =)


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