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"Tia Ana"

Foi assim, de um momento para o outro, que fui despromovida. Já não sou o elemento mais novo do núcleo familiar, pois tal posição está agora entregue a 3280 g do sobrinho mais adorável que se possa imaginar! É lindo, tem muito cabelinho, olhinhos arregalados, grandes e escuros, rói as unhas (!!!), é "gôdo", com as bochechinhas mais fofas e apertáveis... e chama-se Eduardo.

O pequenino "Edu".

... foi há poucas horas que começou a sua aventura por este estranho mundo. Que seja uma aventura feliz...! :)


(Tia babada de momento)

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Tal mãe, tal filha

Mas neste caso, acho que é caso para dizer - tal filha, tal mãe! Que a filha, vá, é pequenina, não tem tanta resistência, e pronto. Agora a mãe... qual a desculpa dela?!

Ai ai, sedentarismo levado ao extremo... :P





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Chiroflu

Quer acreditem, quer não, este é o nome comercial da vacina contra a gripe sazonal que chegou ao Garcia de Orta...


... É caso para cantarolar "Fui à vacina da gripe, chiroflé, chiroflu! Fui à vacina da gripe, chiroflé-flé-flu!"

LOL

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Nini dos meus 15 anos

... Xiii, as coisas que a RTP me faz recordar num Domingo à tarde! Óbvio que isto tinha de vir para o blog! :)



Chamava-se Nini
Vestia de organdi
E dançava (dançava)
Dançava só pra mim
Uma dança sem fim
E eu olhava (olhava)

E desde então se lembro o seu olhar
É só pra recordar
Que lá no baile não havia outro igual
E eu ia para o bar
Beber e suspirar
Pensar que tanto amor ainda acabava mal

Batia o coração mais forte que a canção
E eu dançava (dançava)
Sentia uma aflição
Dizer que sim, que não
E eu dançava (dançava)

E desde então se lembro o seu olhar
É só pra recordar
Os quinze anos e o meu primeiro amor
Foi tempo de crescer
Foi tempo de aprender
Toda a ternura que tem o primeiro amor
Foi tempo de crescer
Foi tempo de aprender
Que a vida passa
Mas um homem se recorda sempre assim
Nini dançava só pra mim

E desde então se lembro o seu olhar
É só pra recordar
Os quinze anos e o meu primeiro amor
Foi tempo de crescer
Foi tempo de aprender
Toda a ternura que tem o primeiro amor
Foi tempo de crescer
Foi tempo de aprender
Que a vida passa
Mas um homem se recorda, é sempre assim
Nini dançava só pra mim


(peço desde já desculpa a todos os que ficarem a olhar com ar de parvo para este post, a pensar que eu enlouqueci... mas lá na minha primeira infância esta música era uma constante, e hoje a RTP lembrou-se de ma relembrar...)

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Mais uma história das enfermarias

O Sr. D. estava relativamente "bem". Talvez "bem" seja uma palavra demasiado forte. Tinha um tumor do cavum, com o qual convivia quase que pacificamente à custa de muita quimioterapia que lhe destruiu o sistema imunitário. Mas fazia a sua vidinha normal, apenas ligeiramente mais debilitado que todos os outros; com os seus 70 e muitos anos, acordava de manhã, fazia o pequeno almoço, passeava, almoçava, lia o jornal, descansava, via televisão, jantava e ía para a cama. Até ao dia em que os seus intestinos pararam, e os vómitos de comida acumulada há muito começaram a surgir.

Veio ao serviço de urgência com aquele quadro típico de obstrução intestinal. Fez os seus exames, e ficou surpreendido ao descobrir que teria de ser operado, pois a endoscopia digestiva alta tinha mostrado uma úlcera perfurante mesmo ao pé da região pilórica, que criara uma inflamação a tal ponto que obstruiu o piloro.

"Mas nunca sentiu dor? Azia? Nada?", perguntávamos nós, meio estupefactos, ao vermos o buraco que ligava o seu estomago à sua cavidade abdominal. "Não, nada... só os intestinos é que deixaram de funcionar...",dizia ele, quase que bem disposto. Pois é, o Sr. D. tinha uma sensibilidade à dor muito abaixo da média.

O Sr. D. foi operado, fez-se a rafia da úlcera, teve um pós-operatório sem febre, recuperou relativamente depressa, e foi para casa.

Duas semanas depois, no meio de macas que entopem corredores no SU damos de caras novamente com o Sr. D. Estava apirético, consciente, orientado... Mas este Sr. D. estava com um aspecto deplorável. A sua pele tinha ficado acinzentada, os seus olhos meio vidrados, e a sua boa disposição convertera-se numa tristeza profunda. "Isto não está a correr bem, sr. dr...", diz ele ao meu tutor.

Tirámos o penso, fomos ver a cicatriz, que ainda não estava cicatrizada, e estava até muito longe disso. À mínima expressão, saíu da sua cavidade abdominal um líquido castanho avermelhado, algo que dáva para classificar facilmente como "conteúdo entérico com sangue à mistura".

"E dor, sente dor, sr. D.?".
"Não, sr. dr, dor não sinto... é uma fraqueza, uma indisposição... mas dor não sinto."

Decidiu-se reoperar o doente. Ver de onde vinha aquele líquido que lhe preenchia a cavidade abdominal, ver de onde ele estava a surgir.

Já no bloco, abrimos a sutura anterior, e criámos uma nova ferida operatória para termos mais espaço de manobra.

Deparámo-nos com uma cavidade abdominal já meio digerida, cheia de pus, fezes, sangue... O estomago não se distinguia do epiploon, o fígado estava colado aos intestinos, e tudo com um aspecto cadavérico e cheiro putrefacto... Percebemos que tinha havido uma deiscência da rafia anterior, e o conteúdo gástrico tinha saído, ao longo de duas semanas, para a cavidade abdominal. Pois é, o Sr. D. tinha uma sensibilidade à dor muito abaixo da média, e isso tinha feito com que nada lhe doesse, com que todo o processo se manifestasse como uma simples "fraqueza, uma indisposição".

Tentou-se o melhor que se conseguiu.

O Sr. D. está agora na unidade, ligado a fios que o ligam a máquinas, rodeado de alarmes e bips que não o deixam dormir e que inquietam enfermeiras. Sempre que passamos por ele, dizemos um olá, e ele sorri sempre de volta. Um sorriso sofrido, mas sempre um sorriso. Tentamos combater infecções e desequilíbrios hidro-electrolíticos, enquanto o seu corpo tenta cicatrizar e recuperar, cada vez com menos sucesso, conforme denunciam as análises. Lentamente, o seu organismo parece desligar-se... os pulmões, os rins, o fígado ...

... mas o Sr. D. não sente dor ...

...

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Uma tarde de Verão...

... No Peter's! Finalmente tive oportunidade de provar aquelas belas, corrijo, magníficas, emendo, EXTRAORDINÁRIAS tostas!

É pena as tardes de verão não durarem para sempre... :)

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Adeus Patrick


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Mini-desabafo

Ó inspiração, porque me abandonaste?!

:P

(acho que com o calor do verão, queimei a única sinapse que existia entre o Tico e o Teco cá em cima, e isto deixou de funcionar. Só isso explica pk é k eu quero postar coisas, mas vejo-me sem nada para postar...)

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Censurada

A foto do mês foi censurada por alguém que decidiu manifestar o seu descontentamento perante a substituição da foto anterior, que ali deveria ficar eternamente, por outra que para além de depressiva vinha acompanhada de um poema despropositado e... enfim. Não quero saber, a foto pode ser triste mas caramba, é Setembro e há folhas a caír, e o poema é despropositado mas combina com a cadência das folhas e com o estado de espírito da altura em que publiquei a foto. Portanto, a foto fica (até porque eu não acrdito na censura - mesmo quando se trata da manuela moura guedes! eu não gostava da mulher, mas caramba... censura é que não!).

Mas para compensar a persistência da foto durante um mês inteiro contra vontades alheias, publico uma outra foto neste post, esta já mais linda e amorosa. Não é a foto do mês, mas é a foto do post. Enjoy! :)


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A minha ausência justificada

Sim, tenho andado desaparecida. Não, não desapareci. Simplesmente tenho andado ocupada com passeios dignos de dois apaixonados, idas à terrinha e visitas constantes à avó, praia e escaldões, trabalho e trabalhos, estágios e controlos biométricos, cunhadas grávidas e ameaças de parto, compras para arruinar o quase-novo-membro-da-família com mimos, etc etc etc... alguma coisa teria de ficar para trás, e foi o blog.

Ponto.

:)

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