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2 semanas

Já lá vão duas semanas, que passaram e eu não dei conta.

Estas duas semanas caracterizam-se sobretudo pela aprendizagem: desde a melhor forma de tratar mamilos gretados até técnicas infalíveis para acalmar uma criança que chora sem saber qual a razão, desde o quanto custa recuperar duma episiotomia até como mudar uma fralda de forma a não levar com um cocó projectado, desde os exercícios para combater a diastasis rectis característica do estado pós-gravídico até as 1001 maneiras de fazer as tarefas do dia-a-dia apenas com uma mão (pois a outra está ocupada a tratar de um recém-nascido).

Apesar da curva de aprendizagem estar no seu declive máximo, ainda há tempo para contemplar este pequeno ser que se juntou à nossa família. Duas semanas transformam um recém-nascido de tal forma que nos custa acreditar que tudo aconteceu num espaço de tempo tão curto. As bochechinhas estão mais redondas, a pele está mais clara, o banho já não implica um choro desalmado, e as unhas já cresceram a ponto de terem de ser cortadas. As expressões faciais mantêm-se, apesar de estarem em alteração constante. Não me canso de admirar esta menina....

Tenho saudades da barriga. Tenho saudades do primeiro momento que conheci a pequena. Aguardo ansiosamente para saber qual a novidade que o amanhã vai trazer.

É estranho. Mas maravilhoso ao mesmo tempo. :)

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"Mãe"

Desde dia 13 de Maio de 2014. 


Já passou uma semana, e que semana repleta de emoções! Um amor como nunca senti, aliado a uma preocupação/ansiedade que transcende o racional, e que me leva a ter dúvidas sobre todas as mais pequeninas coisas que saem fora do normal. E que me levam a considerar que potencialmente... enlouqueci!

Baby blues? Nem vê-los.... "Baby pinks", isso sim! Vivo com uma felicidade que me faz superar todas as maleitas características do pós-parto. Sonho acordada com o nosso futuro, como vai ser o primeiro sorriso, a magia da primeira vez que ouvir a palavra mamã, a primeira papa, os primeiros passinhos, o primeiro dia de escola... Recordo com um sorriso o passado recente - a entrada na maternidade, as longas horas a contemplar o CTG interminável, aqueles minutos que ficaram parados no tempo a seguir ao nascimento em que as emoções viraram um turbilhão e chorei e ri em simultâneo, o assistir à transformação duma pessoa que vestiu pela primeira vez a camisola de "pai". Foram dias intensos. Muitas emoções. Mas nada de baby blues.

Estou contente. Muito contente. 

Estou apaixonada. Outra vez. :) 




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Esta coisa de esperar

Não gosto de não saber o preciso momento em que vou entrar em trabalho de parto. Não gosto desta ideia de não poder planear em condições o dia de amanhã na incerteza o que acontecerá nas próximas horas. 


Eu sei que nunca mais vou poder controlar a minha vida como controlei até aqui (pelo menos não nos próximos anos).... mas nunca me tinha apercebido que essa perda de controlo se iria notar ainda antes da criança nascer. 

E tenho dito. 

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