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Saúde Infantil

Foi com consultas de saúde infantil que cortei (finalmente!) o cordão umbilical. Decidi dar um bocadinho de mim à humanidade, e fazer consultas a pessoas sem médico de família. E claro que optei pelos garotos, esses seres humanos fantásticos que mesmo quando berram aos meus ouvidos os acho ternurentos. =)


Para começar, seis miudos em 2 horas. E não é que não me atrasei? Ok, vacilei um bocadinho quando vi o pequeno T. que tinha 3 anos e ainda não falava. "Ai, como é que eles faziam nestes casos lá no HGO?", pensei eu no meu desespero. Lá pedi timpanograma, audiograma, referenciei à consulta de pediatria e agora espero pelo melhor.

Adorei a tarde. Ver os miudos num centro de saúde diferente do meu, sem a minha orientadora ali no gabinete ao lado, fez-me crescer de certa maneira. Senti-me mais "médica" e menos "interna". E apesar de ter levado apontamentos e livros de bolso para me indicarem o caminho, não tive de recorrer a eles. Mas era reconfortante vê-los ali em cima da secretária, prontos a dar sabedoria em troca de uns minutos de consulta. Só me custa uma coisa - provavelmente nunca vou saber se o T. vai aprender a falar convenientemente, nem o que se estava a passar com o pequenito para ele não falar. Mas foi bom quando a mãe do T. perguntou se seria eu na próxima consulta, com ar esperançoso - "É pena não ter a certeza se fica, doutora...."

=)

Sim, é nestes momentos que eu me lembro porque escolhi esta profissão que me mantém ocupada durante o dia a trabalhar e durante a noite a estudar, passados já 3 anos de ter acabado o curso. Quero cá saber - estes momentos compensam tudo!

Aaah, sou feliz!

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