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Porque não tenho nada a postar

Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam… Não é bonito, mas é profundo.

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Halloween a bater à porta


Numa altura em que os centros comerciais já decoram as suas montras com as coisas do Natal (e, tal como o pobre do Jack, quase o arruinam)


Eu sinto-me mais numa de Halloween!

Está quase! =) Daqui por uns dias faço uma jack-o-lantern, tal como noutros tempos! hehehe

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Deitar cedo e cedo erguer...

...Dá saúde e faz crescer!


Ou pelo menos, é o que dizem por aí. Pela saúde, ainda vai, mas pelo crescimento... acho que estou perfeitamente aaptada aos meus 168 cm.

Contudo, pensar muito no velho "deitar cedo e cedo erguer..." pode ser traiçoeiro. Passo a explicar. São agora precisamente 22:19. Considerado tarde por muitos. Isto porque se o dia começa às 00:00 e acaba às 24:00, então estando eu a apenas uma hora e picos de distância do fim do dia, acho correcto interpretar esta hora como "tarde". Aliás, tão tarde é, que até já deixou de ser tarde! É noite, mesmo!

Voltando então ao "cedo". "Cedo" varia. Para alguns é às 04:30 da manhã, para outros às 6:50, para outros às 9:30, e, sobretudo aos fins de semana, às 12:00 pode ainda ser razoavelmente cedo!

Portanto, deitar cedo? Quê? 2 da manhã? Acordar cedo? Como, às 6:50 da manhã?

Vistas bem as coisas, devia ser bem mais alta do que sou, porque cumpri mais ou menos à risca os requisitos do velho ditado nos meus tempos de crescimento.

Pela saúde não me queixo tanto... afinal, fora a gastroenterite que me tem acompanhado nas últimas 24 horas, seguramente pegada por alguma criança naquele banco infernal do outro dia, não tenho grandes razões de queixa.

=)

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Banco de pediatria


Depois de 12 horas e meia a ouvir miudos a guinchar aos meus ouvidos no desespero de terem de enfrentar o tão temido otoscópio...

... sinto como se uma manada de animais selvagens tivessem passado
por cima de mim, e eu estou ali, inerte, incapaz de mexer um
musculozito que seja para me descolar de onde quer que eu esteja.



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Em apenas 40 anos

A história volta a repetir-se.


Soneto quase inédito

Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.


Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,


Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.



JOSÉ RÉGIO
Soneto escrito em 1969, no dia de uma reunião de antigos alunos.

Tão actual em 1969, como hoje...

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Estudando

MGF é um mundo

E o meu pequeno cérebro tem a capacidade de uns meros 1450 cm cúbicos
Já ocupados por neurónios, líquido cefaloraquidiano, artérias, veias, lagos venosos, ventrículos e plexos coroideus
Não deixa grande espaço para todas estas matérias que eu tento encaixar cá dentro...

O meu cérebro é demasiado pequeno para MGF.


Conclusão - tenho de arranjar uma cabeça maior.

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Um póster

Na primária, adorava fazer pósteres. Era giríssimo - ía à papelaria e podia escolher a cor da cartolina. Dáva uso à minha tesoura para recortar imagens e textos, e coláva-os à cartolina com a velha e sempre fiel cola UHU. Muitas vezes ficava com os dedos peganhentos, o próprio póster ficava peganhento, as coisas ficavam coladas ao contrário, mal cortadas... isto é, nem sempre ficava perfeito. Mas olhava sempre para o produto final como se de uma obra de arte se tratasse. E adorava o que fazia.


Hoje detesto fazer pósters. Por mais direitinho que as impressoras imprimam o documento feito em power-point, por menos peganhento que fique o produto final, a verdade é que... tiraram a piada toda à ideia do póster. A criatividade já não é a mesma coisa, e as coisas que há a dizer são demasiadas para caberem num espaço tão pequenino.

Bah!

(farta de hemorragias uterinas, farta farta FARTA!)

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Um desafio

Ontem o meu sobrinho esteve por cá. Ele, que já tudo corre sem querer dar sequer a mão a ninguém, rapidamente se enfiou dentro da sala e pôs-se a "tocar" piano e à procura de uma audiência que batesse palminhas no fim (uma cena digna de ser filmada, que, by the way, até foi... não fosse eu madrinha babada). =)


(O meu artista favorito ao piano... as pequenas mãozitas do Du! Reparem como ele próprio dá o jeitinho correcto aos dedos! É um pianista nato!)


Não confiando nele nas suas correrias, corri atrás dele, e deparei-me com aquela cena. Sentei-o no banquinho, guiei os seus pequeninos dedos para um "Brilha brilha lá no céu" complementado pelas vontades próprias do artista (o Du decidiu que aquele plim plim merecia outros plins plins lá pelo meio), deixei-o dar asas à sua criatividade... e apercebi-me há quanto tempo eu não me sento verdadeiramente ao piano. Vou passando por lá, toco nas suas teclas por um ou dois minutos, antes de decidir que tenho de ir fazer outra coisa qualquer.

Enquanto ele se entretinha a compôr o seu Opus nº 1 - intitulado Plim Plim PLÓM - eu decidi abrir o meu velho livro de partituras, com uma camadinha de pó já valente, prova do pouco uso que lhe tenho dado ultimamente, e, ao calhas, fui parar a esta música.



Ora aí está um desafio para os próximos dias... Wish me luck!

(Silverdrop e Caxemire, que acham?! Boa música? :D Acho que era uma das favoritas lá na Mena, não era? =) )

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If everyone cared



"Never doubt that a small group of thoughtful, committed people can change the world.
Indeed, it is the only thing that ever has."

- Margaret Mead -



Não fazia ideia que a Amnistia Internacional tinha sido inspirada em dois estudantes portugueses....

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A "não-apendicite" da tarde de ontem

"O diagnóstico da apendicite aguda é clínico."

A grande maioria dos tratados que valem alguma coisa e que falam de apendicite aguda têm uma frase igual a esta escrita algures sobre o assunto. Isto é - se a criança tem uma apendicite, só por aquilo que ela nos conta juntamente com aquilo que vemos quando a observamos ficamos logo com uma ideia do diagnóstico.

Ora, e quando a criança nos chega e nos conta uma história idêntica à que vem nos livros, como se ela própria tivesse andado a decorar os capítulos de apendicite dos ditos calhamaços, ficamos logo com o bichinho atrás da orelha - "aha, isto parece uma apendicite!" Quando ela nos entra em posição de defesa abdminal, com o tronco flectido e as mãos como se a segurar a barriguita, o bichinho fala um bocadinho mais alto. Quando a observamos, e ela se encolhe cheia de dores à descompressão da fossa ilíaca direita, durante a palpação abdominal, o bichinho previamente instalado atrás da orelha desata a dizer alto e em bom som - "aha, isto tem uma grandessíssima probabilidade de ser uma apendicite!"

Diz-se à criança que a partir dali, ela já não pode nem comer nem beber até fazer as 6 horas de jejum. Diz-se para esperar um bocadinho lá fora, e vai-se falar com o chefe de equipa (pediatra), que, perante a descrição do caso fica também convencido que a hipótese diagnóstica de apendicite aguda faz bastante sentido.

Contacta-se os colegas de cirurgia... e obtém-se a resposta que sem análises, não se palpam barrigas (adorava saber de onde isto veio, pois vai contra toda a espécie de textos escritos em livros médicos, nem sequer é preciso ir para os livros específicos de cirurgia!)

Apetece-me sugerir que o diagnóstico é clínico, mas contenho-me.

Lá peço o velho hemograma e PCR só mesmo para ver como estão as coisas no sangue daquele rapaz. Já que havia uma grande probabilidade de ele acabar no bloco, decido pedir mais algumas coisitas pré-operatórias. Ele colhe análises... e fica à espera do resultado.

Algum tempo depois, vejo o colega de cirurgia pediátrica no serviço de urgência. Pergunto se já olhou para a barriga altmente suspeita do rapaz, e obtenho a resposta - "ainda não tem análises prontas." (vontade de refilar muito neste ponto, mas contenho-me)

Dirijo-me ao computador, vejo as análises ali chapadinhas, com parâmetros de inflamatórios claramente aumentados. Imprimo-as a vou ter ao encontro do colega.

"11 de PCR? 20000 leucócitos?! Ai tantos... isto não é uma apendicite!" é a resposta que eu recebo... ao que eu respondo - "mas a BARRIGA é de apendicite, a HISTÓRIA é de apendicite..." (- e apetece-me acrescentar - E O DIAGNÓSTICO É CLÍNICO!!! - mas contenho-me.)

Finalmente o colega lá chama a "tão-teimosa-não-apendicite" diagnosticada pela "tão chata interna de MGF" (que não deve perceber nada do assunto.... estou a referir-me a mim própria), e dois minutos depois a criança é orientada para o bloco operatório, para ser operada.

Uma hora depois, aparece o colega, a rir-se do caso, a dizer "era uma apendicite de caras!" (tipo, DUH!), abrimos a barriga, o apêndice estava ainda intacto mas gordinho gordinho! mal lhe mexemos, ele rebentou! era uma apendicite de caras!"

Todos se riem sobre o assunto, e falam de como era tão típica aquela história, e, por alguma razão que me transcende... ignoram-me quando eu pergunto se estão a referir-se à apendicite do meu miudo (tinha entrado outra suspeita de apendicite ao longo da tarde).


... vontade de matar alguém... mas contive-me.


Decidi antes vir desabafar um pouco para aqui. Não é com análises que se diagnosticam apendicites. AJUDAM, mas não fazem diagnóstico. Não é com ecografias que se diagnostcam apendicites. AJUDAM, mas não fazem o diagnóstico. E não é menosprezando os internos de MGF que se fazem diagnósticos de apendicite. Os internos podem perceber menos, mas percebem, e tentam ajudar... porque não dar-lhes um bocadinho pequenino de crédito de vez em quando?

Nóia....

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O 5 de Outubro

Mais do que celebrar a república, hoje apetece-me celebrar Portugal.


Feriado errado, bem sei... devia guardar estas minhas vontades para o 10 de Junho, mas paremos um bocadito neste ponto. O 10 de Junho celebra (ou antes, relembra) o falecimento de Camões. Bem vistas as coisas, talvez celebrar Portugal seja realmente algo a ser feito na data de hoje, pois em 1143 - há precisamente 867 anos - assinou-se o tratado de Zamora, o grande marco da independência de Portugal.

Coincidentemente, precisamente 767 anos depois dessa data, o povo revolucionou-se contra a monarquia, e decidiu implantar a República - que, diga-se também a título de curiosidade, estava marcado para ser a 04 de Outubro... mas houve uma série de contratempos que obrigaram ao adiamento do resultado final para um dia depois da data prevista.

E hoje, enquanto todo um país anda a celebrar (ou a reclamar) o Dia da Implantação da República, apetece-me antes ser do contra, e celebrar (não reclamar) o nosso tão querido Portugal.

Este pedacito de terra à beira mar plantado já foi grande, já foi pequeno, já viveu dias estáveis, já viveu (e vive de momento) dias instáveis, já foi terra de conquistadores, já foi terra conquistada... enfim, já tanta coisa aconteceu que um tratado que se proponha a contar decentemente a história de Portugal dificilmente será mais pequeno que um grande calhamação maçudo com letras pequenas, suficiente para dissuadir pessoas que, como eu, até gostavam de conhecer um pouco melhor a história do seu país, mas "é pá, não há pachorra para aqueles livros".

No entanto, equanto todos reclamam subidas de impostos, diminuições salariais, instabilidade governamental, crises, contas que não batem certo, primeiros ministros narigudos de tanta mentira contada, etc etc e tal (eu incluída), hoje decidi fazer uma pausa disso tudo.

Decidi olhar para o lado positivo, que com tanta frequência temos tendência a esquecer.

Caramba. Vivemos em Portugal, somos Portugueses! Temos um país desenvolvido. Vivemos banhados por praia, com montanhas e neve num interior que se encontra tão perto. Temos ilhas, temos continente, e, segundo o The Economist Intelligence Unit, temos qualidade de vida (somos o 19º país no mundo com melhor qualidade de vida a nível mundial).

Temos até feriados que interrompem a chuva e fazem brilhar o sol!


Reclamar faz falta, mas às vezes também é preciso parar, e ver que nem tudo é mau.

Stop and smell the roses, como lá diz a malta do outro lado do Atlântico. :)


E viva Portugal !!

Sim, temos problemas...
mas ao menos andamos de pés calçados e podemos escrever o que nos vai na alma.

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"Há coisas levadas da breca"

Assim, sem mais nem menos, sem que eu me tivesse esforçado para tal...



... o msn começou novamente a funcionar.



Weeeeird

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Farta

Farta, FARTA, FaRtA, fArTa, F A R T A , FARta, FartA, fARTa, fARTa

FFFF AAAA RRRR TTTT AAAA


Simplesmente farta
das hemorragias uterinas anormais entre a menarca e a menopausa.



E a chuva não está a ajudar ao meu estado de espírito.


(Ando a resmungar demasiado ultimamente... devia começar a preocupar-me)


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