O crescimento dá-se por surtos.
Existe aquele primeiro quando somos pequeninos pequeninos, ainda sem ideia de sermos gente, e de repente já somos rapazes e raparigas a correr e a pular, para grande espanto dos nossos papás babados.
Depois, entramos para a escola. Aí crescemos outra vez, ganhamos um senso de responsabilidade e de propósito para a nossa existência. Conhecemos novas caras e novas cores, e aprendemos que o mundo não se esgota no seio da nossa família.
Depois, conhecemos o mundo real, aquele que não é justo e que não tem regras como tem a escola. Aquele ao qual pertencemos, e que na maioria das vezes está lá para nos dificultar a vida, em vez de estar lá para nos servir, como até então estávamos habituados.
Depois, começamos a trabalhar, e puxa...! Quanto custa perceber o quanto custa ganhar o pão que comemos! Um passo gigante no que toca a crescer.
Depois, constituímos família com outra pessoa, e aprendemos que o nosso mundo é substancialmente diferente do mundo da nossa cara metade. E aprendemos a fundir dois mundos distintos de modo a criar um novo mundo, só nosso. E deixamos para trás um mundo que nos era familiar, e que deixa saudades nos momentos difíceis da vida. E a isso se chama crescer. Muito.
E depois....
.... e depois não sei, que é mais ou menos nessa última fase que me encontro há já 2 anos. E não é que seja mau, mas tornou-se já rotineiro. Já não dá trabalho, porque já me acostumei ao trabalho quotidiano a que esta situação obriga. Apetece-me inovar!
Portanto, e depois... não sei o que me vai fazer crescer "depois", mas o que quer que seja, estou pronta.
Apetece-me crescer novamente.
Hora da sesta
10 years ago
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