Powered by Blogger.
RSS

Oleiros, Castelo Branco...

... Here I come!!




(Para acabar em grande as férias)

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

O Meu Piano

Tinha 11 anos quando comecei a aprender a tocar piano. Depois de algumas aulas, algumas musicas frustradas, algumas desistências, e umas quantas horas passadas a "tocar", cheguei à conclusão que hoje, 12 anos depois, ainda não sei tocar piano. Pelo menos não no verdadeiro sentido da palavra. Sim, sei bater uma ou outra sequência de teclas, até consigo pôr a dinâmica a funcionar em uma ou outra música... Mas dizer que sei tocar piano, isso é puxar a coisa. Mesmo as músicas que eu digo que sei BEM fariam os seus compositores retorcerem-se nas suas campas se alguma vez as ouvissem tocadas por mim. Por isso eu diria que hoje é um dia brilhante na minha carreira artística, pois hoje tornei-me dona de mais um livro: How to play piano despite years of lessons (como o título se adequa tão perfeitamente ao meu caso!). Supostamente, quando acabar de ler as suas 200 e poucas páginas, serei capaz não apenas de tocar as mais belas músicas no meu piano, como também serei capaz de compôr e despejar o que me vai na alma quando me sentar em frente das suas teclas. Eu tenho as minhas dúvidas que resulte, sinceramente, mas hey, it's worth a shot!

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Wishes

Chamem-me infantil... Eu nem tento negar. Sei que o sou, e acho que até tenho orgulho em sê-lo. Afinal de contas, gente bem mais sábia do que eu diz que é importante nunca deixar morrer a criancinha que há dentro de cada um de nós. Pois eu não só não a deixo morrer, como a deixo disparatar cá dentro, por vezes. Portanto, chamem-me infantil; não me importo.

Todos nós tivemos grandes sonhos na nossa infância. Eu sei que eu tive grandes sonhos na minha infância. Alguns foram concretizados, outros esquecidos, outros desvaneceram... Uns não existiam antes, mas existem agora. Muitos ainda esperam pelo dia em que serão tornados realidade. Dizem que sonhar é coisa de crianças... Mas isso não é verdade. Qualquer um pode sonhar. E sonhar é importante. Os dias mais felizes das nossas vidas tendem a ser os dias em que os nossos sonhos se concretizam. E, se não tivermos pelo menos um sonho, de que vale viver? Pois são os sonhos que dão um sentido à nossa existência. Portanto, tratem de sonhar.

"If you don't have a dream, how can you have a dream come true?"

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

...E disto??



(Nostalgia é uma coisa tramada...)

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Quem nao se lembra disto?

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Aaaaawwwww

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Gramaticamente Falando

Quando se fazem formatações a um computador, põe-se algum tempo de parte para organizar mais ou menos as coisas que temos acumuladas em pastas esquecidas nos cantos mais obscuros do disco do pc, de modo a copiarmos apenas o que realmente vale mesmo a pena para o disco recém-formatado, e apagar tudo o resto. Este foi um mail (daqueles em cadeia) que circulou a net há algum tempo, e que provavelmente muitos de nós recebeu (e não apenas eu). Mas achei piada... apaguei o mail, mas decidi postar aqui o seu conteúdo.

----

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto. Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta. Estavam na posição de primeira e segunda pessoas do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história. Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.


(aluna do curso de Letras da UFPE Universidade Federal de Pernambuco - Recife)

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Minutos de verao, decadas de inverno

É incrível como o tempo corre quando nos divertimos...!

Olhando para trás, o gozo dos primeiros dias de férias pareceu durar minutos apenas, os 4 dias de Andanças umas meras horas, a semana em Paris um dia só... Os dois dias pós-Paris nem sequer dei por eles passarem... Como é possível que um dia de estudo se arraste durante um ano, enquanto três semanas de férias passem a correr?? Era a isto que o Einstein se estava a referir quando falava sabiamente da sua teoria da relatividade?? Se o tempo continuar a passar a este ritmo, como é que é suposto cumprir todos os objectivos que tinha planeado para este verão??

É caso para dizer - "Oh tempo, volta para trás!"



Mas há quem tenha dó desta minha falta de tempo... Alguém "lá em cima" tenta-me ajudar, arruinando-me o computador, para me impedir de desperdiçar horas preciosas a olhar para o seu ecrã. Mas apesar das boas intenções, acontece que não teve resultado, pois apenas me fez desperdiçar um dia em formatações e re-instalações! Mais ajudas como esta, não obrigado! :)

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Back, tired and happy



Aaaaaah, de regresso... com pouca vontade de regressar, mas de regresso nonetheless... que viagem fantástica!

Desde o avião apertado e um pouco desconfortável ao topo da torre Eiffel, sem esquecer as gárgulas, o Sulley e os seus amigos na Disneyland Paris, a paragem súbita, inesperada e assustadora no meio da Space Mountain (WE SURVIVED!!!), os Champs Elysées, o minúsculo apartamento que me serviu de abrigo durante toda a estadia, a malta esquisita que tenta desalmadamente ganhar dinheiro à custa de pulseirinhas, recorrendo mesmo ao Hakuna Matata para nos convencer a estender o dedo, os Croques Monsieurs e as famosas baguetes, os crepes com banana e nutella, os edifícios lindos, o Louvre de uma ponta à outra numa manhã, os Bateaux Mouches à volta do sena, as conversas nocturnas sobre tudo e sobre nada ao mesmo tempo, até o sono se apoderar de nós... enfim, TUDO mesmo... que viagem simplesmente fantástica!

Cansada, sim... mas com uma fotografia fantástica do Sulley... I can die happy! :D

Paris? Sim, sim... "Been there, done that.... GOING BACK!" :)

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Au revoir, mes amis!

E é assim, estou de saída, para ir conhecer o desconhecido! Ter a ousadia de andar onde nunca andei antes, pisar solo europeu, mas não lusitano! Ir de encontro a todos os tesouros que as terras gaulesas têm para me mostrar! Conhecer Paris!

Como lá diz a canção (que certamente não vou conseguir parar de cantarolar ao descer os Champs Elysees) :

Je m'baladais sur l'avenue le coeur ouvert à l'inconnu
J'avais envie de dire bonjour à n'importe qui
N'importe qui et ce fut toi, je t'ai dit n'importe quoi
Il suffisait de te parler, pour t'apprivoiser

(Chorus)
Aux Champs-Elysées, aux Champs-Elysées
Au soleil, sous la pluie, à midi ou à minuit
Il y a tout ce que vous voulez aux Champs-Elysées

Tu m'as dit "J'ai rendez-vous dans un sous-sol avec des fous
Qui vivent la guitare à la main, du soir au matin"
Alors je t'ai accompagnée, on a chanté, on a dansé
Et l'on n'a même pas pensé à s'embrasser

Chorus

Hier soir deux inconnus et ce matin sur l'avenue
Deux amoureux tout étourdis par la longue nuit
Et de l'Étoile à la Concorde, un orchestre à mille cordes
Tous les oiseaux du point du jour chantent l'amour

Chorus x 2

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Antero

CONTEMPLAÇÃO

Sonho de olhos abertos, caminhando
Não entre as formas já e as aparências,
Mas vendo a face imóvel das essências,
Entre ideias e espíritos pairando...

Que é o Mundo ante mim? fumo ondeando,
Visões sem ser, fragmentos de existências...
Uma névoa de enganos e impotências
Sobre vácuo insondável rastejando...

E dentre a névoa e a sombra universais
Só me chega um murmúrio, feito de ais...
É a queixa, o profundíssimo gemido

Das coisas, que procuram cegamente
Na sua noite e dolorosamente
Outra luz, outro fim só pressentindo...

(Antero de Quental)

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Hercules



Depois de um livro para crianças vem um filme para crianças. :)

E viva o Hércules, que sempre foi capaz de fazer esboçar um sorriso na minha cara!

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Saga Harripotteriana II


Foi ontem. Era 1 da manhã quando li a última frase do meu Harry Potter... Finalmente encontrei um tempinho para pôr a leitura em dia, e devorei o livro de uma só vez. E assim cheguei ao fim de uma colecção que me prendeu desde o primeiro ao último livro... vou ter saudades! QUERO MAIS!!!! Já há muito que não lia um conto de fadas tão bem conseguido. Soube bem voltar a sonhar como uma criança, acreditar no mundo da fantasia, sentir o coração a bater à medida que o perigo se torna cada vez maior, sorrir quando o perigo passa, e ver o bem, mais uma vez (e, como não podia deixar de ser) a conquistar o mal... Sentir aquela sensação de que o mundo até faz sentido, que os amigos são o melhor que a vida tem para oferecer, e que vale a pena lutar pelo que se acredita... Enfim, em suma, voltar à infância.

Vai ser uma história para contar aos filhos, aos netos, e, quem sabe, até aos bisnetos. Vale a pena! :)

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

(Des)Actualizaçoes


Eu lembro-me que em pequena, e até ao ano passado, as férias do Verão eram muito, mas mesmo muito, monótonas... Não se fazia nada, lia um livro cada dois dias, passava os dias a arrastar-me entre as diversas divisões da casa, para não correr o risco de criar raízes em nenhuma delas, mas fazendo-o lentammente numa tentativa de sobreviver ao calor abrasador que se fazia sentir... esperava ansiosamente a brilhante ida a Castelo Branco que já faz parte da rotina de verão desde os meus 4 anos, para continuar a não fazer muito mais que ler e arrastar-me, mas com um cenário bem mais bonito que o que me rodeia de momento...

Mas, o que aconteceu a este verão? O que mudou? Será o calor que não aperta tanto? Será a consciência que estas serão as minhas últimas férias de verão? Será que eu... cresci??? (Nah, não me parece... isso é coisa que eu não faço :P)...

O que aconteceu para este ano, apesar da semana e meia de férias, ainda não ter tido um tempinho para ler o Harry Potter, para avançar com o puzzle impossível que me espera silenciosamente em cima da minha secretária, para finalmente aprender uma ou outra musica de piano em condições...? O que aconteceu a este verão? Ainda não tive um único diazinho de "férias típicas", igual a tantos outros que passaram em verões passados... Porquê? Entre família, amigos, Andanças, passeios, mais família, mais amigos, mais passeios (...), os meus dias têm passado por mim sem me darem 5 minutinhos livres para fazer essas minhas coisinhas típicas de verão.

Atenção, não me estou a queixar! Estas férias têm sido das melhores! (Apenas tenho pena de ainda não ter lido o Harry Potter, mas acho que HOJE isso resolve-se... porque, para HOJE não há planos... pelo menos, não por enquanto!). Não, não estou aqui a desabafar, a queixar-me, a ter pena de mim própria, nada disso... Estou a desculpar-me! Parece-me incrível como o blog era mais actualizado quando estava em tempo de estudo que agora, que estou em tempo de férias!

Por isso, peço desculpa aos meus leitores mais assíduos (se é que eles existem) por estas desactualizações de verão. Tenham paciência... O início das aulas já está perto, pode ser que aí encontre um tempinho para dedicar à minha (pouca) imaginação blogadeira! :)

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

As fotos





Diga-se que o registo fotográfico do grande evento não foi realizado com muito sucesso... Desde pilhas que descarregaram prematuramente, a pilhas que derreteram no meio da brilhante tecnologia chinesa (lanternas a 2€, não se pode esperar muito....), a máquinas fotográficas que decidiram não colaborar no registo das fotografias, desaparecendo algumas bem importantes pelo meio (a nossa tendinha! :'( Coimbra!!!! Não temos nenhuma dessas! É trágico, verdadeiramente trágico....), as que sobraram não conseguem demonstrar a grandiosidade do Andanças ( :P ). É, de facto, pena... Mas a vida continua, e a memória há-de durar até se instalar o Alzheimer... :)

Para todo o caso, há sempre o próximo ano para tentar um registo fotográfico em condições!!!

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Estas Andanças

Aaaaaaiiiii, nunca tinha visto tanto... freak? ... por metro quadrado! Muito giro! O suficiente para despertar a pequenina freak que há em mim! Mais uns anos de Andanças em cima, e ninguém me reconhecerá! :D

Desde vestir vestidos até dançar danças de todo o género e feitio, estes últimos dias foram muito diferentes dos habituais. O verde de São Pedro do Sul aliado a tanta música, tanta boa disposição, e taaaaanto sol foram o suficiente para entrar de férias da melhor maneira possível. Os parceiros de dança com cabelos de metro e meio e chapéus de cowboy, dançar disco em plena luz do dia, com centenas de outras pessoas a ver (e a fazer figuras tão tristes como as minhas!), os cozinhados à pressão em plena tenda, os passeios a cavalo de minuto e meio, as caixinhas em papel, os duches ora com água a ferver, ora com água gelada, as danças de roda, as palmas, as barraquinhas com roupa meio freak que tanto quis comprar, os desatinos com os vizinhos das tendas, que foram capazes de me pôr a cantar "oh rama oh que linda rama!" bem alto e em bom som, as estrelas, o Jorge (hahaha!), Sevilhanas, Scotish, Mazurcas..... aaaaaaaaiiii, já tenho saudades!

E viva ao Andanças, que me vai entreter durante mais uns quantos anos de certeza! :D

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS