Chego a casa. Estoirada, cansada, farta, refarta, tri-farta... enfim, o normal. E não estou a falar de ácido láctico acumulado por um bicípete ou tricípete braquial, que ultimamente se vêm obrigados a trabalhar mais do que o que estão acostumados, a acartar 2,5 kg de sabedoria condensada em formato harrisoniano em viagens diárias até Lisboa. Refiro-me sim à massa de neurónios, que pouco a pouco vão esgotando a paciência que têm tido comigo, que esgoto as suas reservas de glicose, fazendo com que dendrites se confundam com axónios, dando assim cabo de sinapses que outrora funcionavam na perfeição... A ponto de o que antigamente era considerado cérebro agora não passar, certamente, de algo bastante semelhante a uma papa disforme a ser encontrada e meticulosamente estudada (com a ajuda das mais recentes técnicas científicas!) no momento da autópsia. Sim, porque sobreviver a esta tortura, diria mesmo massacre, parece cada vez mais uma ilusão do que realidade. Afinal, Novembro ainda vem tão longe, e já tenho papas em vez de cérebro - a situação está verdadeiramente crítica.
Tudo isto por causa de hemato. Decididamente - eu não gosto de hemato.
=)
(Impressão minha, ou o blog agora anda sempre à volta do mesmo tema?)
Hora da sesta
10 years ago
1 comments:
se tivesses ficado à minha espera não estarias assim! estarias bem mais animada!!! hihihi :P
vá, pensa assim, hemato é importante, chato mas importante e algures este conhecimento k tas a adquirir pode servir para mudar a vida de alguem :)
bjinhos e força nisso :)
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