Já há algumas semanas atrás, quando toda esta saga começou, prometeram-me (e a outros mais) que íamos "trabalhar que nem cães" (citando a grande personagem). Foi verdade, trabalhei que nem cão. Nunca antes tinha visto o tempo tão apertado, feito tantas noitadas, ficado até dois minutos após a hora marcada para o ínico das apresentações a FAZER a apresentação....
Nessa mesma mensagem onde foi prometido que iríamos todos "trabalhar que nem cães", mesmo à frente vinha outra mensagem - "mas no fim, vão gostar de terem trabalhado que nem cães!"
Dissessem-me isso às 14:02 de hoje, ainda a ajeitar slides e já passados 2 minutos da hora, e eu esfanicava quem dissesse tal barbaridade. Mas verdade seja dita - às 18:00, estávamos todos felizes e contentes, reunidos uma vez mais ali pelos lados da baixa, de volta de hamburgueres e gelados. E, quem diria? Até estávamos felizes. E muito!....
... Parece que não nos mentiram. Pelos vistos, cumpriram a promessa - gostámos de trabalhar que nem cães! :) Ou pelo menos, na euforia do momento, assim pareceu!
São agora 21:25 - acho que continuo com a sensação que "valeu a pena", quanto mais não seja pela boa disposição com que comi aquele meu gelado, ali, em plena baixa, onde há apenas 5 semanas nos reunimos em pânico para começar um plano B.
É verdade - Após tantas peripécias, a coisa até correu bem!
:)
... o chato é que ainda não acabou... :P
Promessas Cumpridas
Respirando
Finalmente, um tempinho para seguir os conselhos da caxemire, e simplesmente respirar. E ver o que há de novo pela blogosfera, pelo youtube, e até pelo google. E relembrar o que havia de velho.
Respirei. E pronto, foi a desgraça... mais uma vez, a lamechice toda instalou-se, desta vez com uma boa dose de saudades.
Tudo culpa do Michael.
:)
Michael Bublé - Home
Citação
Ja viram o Sol?!
À beira de um ataque de nervos
Esqueçam toda a ideia do Stop. Está mais que provado que parar com o blog não é para mim. Tentativa falhada de ganhar mais tempo. Tal como o ver os mails... E, também, tal como o piano. Pararam as aulas, mas continua-se a ouvir o som do bater das teclas pela casa fora, para desgosto dos meus vizinhos. Enfim.
Acho que descobri o meu limite em termos de paciência. Julgáva-me uma pessoa calma, ou, pelo menos, contida. Controlada. Aconteciam as coisas, mas era-me dado tempo suficiente para as mastigar e esquecer, e seguir em frente. Sem rancor, sem os tais "hard feelings" que os americanos tanto gostam. Era a filosofia do "passou, esqueceu, morreu". E o mundo andava em sintonia comigo, e eu em sintonia com o mundo. Mas agora, esse tempo não é concedido. Ou, se é, estou demasiado ocupada para dar conta. Ando cansada, de mau humor, chateada com o mundo. Sem qualquer razão major aparente, mas com mil e uma razões minor que justificam este meu estado. Tornei-me uma pessoa impaciente. Ou se calhar apenas mais "acesa" que o normal. Menos contida ou controlada.
Stressed out, portanto.
À beira de um ataque de nervos.
Preciso de férias. Ou, como tanto digo aos que me ouvem, da reforma. Antecipada. Muito antecipada. Uma viagem só de ida para o Abu Dhabi.
Ou, pelo menos, o regresso à minha vida normal.
Despedidas
STOP
Já repararam que os dias tornaram a ficar mais pequenos? Talvez seja da chuva, não sei muito bem... Mas sei que ultimamente as horas passam a voar, e mal dou conta, já é novo dia outra vez!!
O tempo de crise continua - umas vezes mais que outras. Sei apenas dizer que as horas já não rendem o que rendiam, e necessito de cada vez mais horas para despachar o trabalho diário, tentanto desesperadamente não deixar acumular para o dia seguinte - tarfea árdua, muitas vezes não conseguida.
Portanto, trata-se de abdicar. Abdiquei já do piano (temporariamente, espero... :( Pois aquele piano era de facto a minha escapatória semanal ao caos típico do dia a dia...), abdiquei de alguns vícios como o simples sair de casa para passear um pouco e apanhar ar fresco, ou então o tomar o caminho mais longo para chegar de A a B, e agora, vejo-me obrigada a abdicar do blog. Isto consome muito tempo (não o blog em si, simplesmente o andar atentamente a ver se alguém cá deixou algum comentário! Vícios totós, eu sei! :P)
Vou desaparecer temporariamente. Não morri, não apodreci a um canto, não me enterrei algures com o Harry nas mãos (nem tenho pegado no Harry, sequer...! Está ASSIM tão crítico! :P).
Não aconteceu nenhuma dessas "tragédias". Acontece apenas que preciso de mais tempo, e isso envolve parar com alguns dos gastos estúpidos de tempo (também o verificar o mail de 10 em 10 minutos vai ter de ser cortado! :P)
Assim sendo, vou parar.
Temporariamente.
Até à vista!
Courage
Some Want To Think Hope Is Lost See Me Stand Alone
I Can't Do What Others May Want Then I'll Have No Home
So For Now Wave Good-bye And Leave Your Hands Held High
Hear This Song Of Courage Long Into The Night
So For Now Wave Good-bye Leave Your Hands Held High
Hear This Song Of Courage Long Into The Night
And The Wind Will Bear My Cry To All Who Hope To Fly
Hear This Song Of Courage Ride Into The Night
Battles Are Fought By Those With The Courage To Believe
They Are Won By Those Who Find The Heart
Find A Heart To Share
This Heart That Fills The Soul Will Point The Way To Victory
If There's A Fight Then I'll Be There I'll Be There
So For Now Wave Good-bye, Leave Your Hands Held High
Hear This Song Of Courage Long Into The Night
And The Wind Will Bear My Cry To All Who Hope To Fly
Lift Your Wings Up High My Friend Fearless To The End
So For Now Wave Good-bye, Leave Your Hands Held High
Hear This Song Of Courage Long Into The Night
-Manowar-
"A Aventura"
Eram 18:20, e estávamos ainda sentadas no bar de santana. Chegar ao Garcia de Orta às 19:00 parecia já uma tarefa um tanto ou quanto falhada...
Fomos apressadamente para a Avenida, enfrentando uma pequenina chuva "molha parvos". Curioso como ficámos molhadas... :P Chegadas a Sete Rios, acabámos por perder o comboio, vendo-o ainda paradinho na estação, mas já de portas fechadas. A coisa ficou ainda mais negra.
Finalmente no Pragal, depois de uma viagem de pé num comboio que parecia não respirar há já alguns dias, lá fomos a pé para o Garcia. Obviamente, tinha de haver chuva. A aventura não seria completa se não houvesse chuva. E, claro está, sem chapéu, nem sequer um casaco digno de chuva. Como é óbvio... É engraçado constatar como a distância do Pragal ao Garcia parece ser tão mais curta quando se vai de carro, e não está a chover!
Atrasadas (mas não tanto quanto possa parecer!!), lá começámos a recolha dos inquéritos.
Já mais perto das 21:00 que das 20:00, acabámos a tarefa, e enfrentámos novamente o tempo medonho lá fora... em passo apressado, lá nos dirigimos novamente para o Pragal. Novamente, com chuva "molha parvos", mas desta vez de menor intensidade. No entanto, mais uma vez nos molhámos... (acho que isto diz muito a nosso respeito! :P)
Mas "Alguém lá em cima" deve ter tido pena, e o comboio chegou passados 30 segundos. Ainda foi preciso correr um bocadito para garantir que se apanhava... Mas ao menos conseguimos.
De regresso a Corroios, a chuva molha parvos continuava. E, mais uma vez, molhei-me. Desta vez, sem as gargalhadas a meu lado de uma colega bem disposta. No entanto, as gargalhadas foram atiradas ao ar, ali no meio da rua, enquanto se enfrentava a última molha do dia.
Porque, afinal... não é normal tanta aventura para ganhar uns meros 26 questionários a mais para o trabalho! :)
At the beginning
Para animar um pouco os espíritos, nada melhor que bonecos com uma musiquinha bonita que amigas nos arranjam ao fim de um dia maçador.
Obrigado, Silverdrop! Animaste-me! :)
Ai
Ao contrário do que muitos podem pensar, hoje o "ai" não é um suspiro. Nem um mini-suspiro... Nem sequer chega a ser uma tentativa de tal.
Hoje um "ai" é um "ai" mais negativo. Porquê? Nem eu sei bem...
O dia não foi particularmente cansativo. Teve uma tarde chata, mas não posso dizer que tenha sido cansativo. O almoço até estava bom, não foi a mixórdia intragável, especialidade típica da cantina. O Sol, apesar de envergonhado, até brilhava de tempos a tempos... Mas não sei. Algo não bateu certo no dia de hoje. Acho que já acordei assim, e fui deteriorando ao longo do dia. A ponto de eu chegar mesmo a perder a pachorra lá mais para o fim. Que coisa... detesto ficar assim enervada e chateada. Provavelmente chego mesmo a chatear os outros... enfim.
Se calhar o mal é sono. Cansaço. Aliado a nervos, que se vão acumulando aos poucos - algum dia tinham de vir ao de cima!
... Nada que uma boa noite de descanso não resolva. :)
Isto passa.
j'ai encoré rêvé d'elle
E porque a onda que corre é de romantismos e lamechices, aqui fica uma musiquinha para pôr este blog ainda mais lamechas que aquilo que ele tem estado ultimamente.
Curioso... a música é francesa! :P
H20
Estou farta de água. Fartinha. Uma tarde passada a ler sobre água é mais do que aquilo que eu aguento. Suspeito até que desidratei neste processo, pois admito que foi uma autêntica seca! :) Os primeiros artigos nem foram maus... mas mais para o fim, já tudo se repetia, já nada era novo, já o interesse se tinha dissipado.
Dar água a bebés? Qual a água a escolher? Deve-se ou não ferver a água?
Mistérios relativamente aos quais a ciência teima em não chegar a um consenso, e que permanecem por ser desvendados, apesar de haver quem ache que isto é um assunto... "claro como a água". Vida vida...
Certo e sabido é que, com ou sem ela, o facto é que muitos de nós sobrevivemos apesar das mil e uma possibilidades que os nossos pais experimentaram relativamente ao uso de água em nós, enquanto recém-nascidos indefesos.
E a saga continua... :)
Perguntas e questões
Porque é que será que quando o MSN apita, o meu coração dá um pulo, e eu vou logo ver, ansiosamente, quem foi?
Porque é que será que sempre que o telemóvel dá sinal, eu peço baixinho que sejas tu?
Porque é que será que sempre que adormeço, é em ti que eu penso?
Porque é que será que só de pensar que tu estás novamente aí, o meu sorriso se forma com mais facilidade?
...
Porque é que será que estamos tão longe um do outro?
Harrisons uma vez mais
Chamava-lhe o "amigo Harry" (alcunha dada por alguém que não eu, mas que eu gostei). Afinal, até era carinhoso, e tornava todo o livro menos medonho. Chamava-lhe o "grande calhamaço que tenho para ler", algo mais pomposo, para impressionar as pessoas. Chamava-lhe "o tal livro", quando não estava numa de impressionar. Chamava-lhe simplesmente "o Harrisons", quando a imaginação não dáva para mais.
E agora? "O amigo Harry" já não funciona - ele claramente não é amigo... na verdade, é bem capaz de ser o inimigo número um! "O grande calhamaço que tenho para ler" também não funciona. Afinal, ler já foi lido. Estudado é que ainda se pode questionar! "O tal livro" também não parece adequado. O "livro" foi partido em 5 partes, que entretanto já foram semi-rasgadas e sublinhadas, e gastas, e pintadas, e molhadas.... enfim... já não se assemelham a um livro propriamente dito. Por sua vez, "o Harrison's" é demasiado banal, e n demonstra o ódio, quase alérgico, àquela matéria de estudo.
Enfim....
... Estou farta disto, caso não se tenha notado já.
Uma questão de dias...
Os últimos dias são sempre os piores... ou serão eles os primeiros? Não sei... sei que os do meio são os que custam menos a passar.
Os primeiros, quando há aquela saudade extrema, aquele sentimento de ausência, o sofrimento quase que por antecipação... Porque só isso explica o vazio que se sente quando a despedida foi há apenas 5 minutos. A saudade não pode ser assim tanta quanto aquela que se sente nesses primeiros momentos, nesses primeiros dias.
Entretanto há ali um periodo, algures, muito mal definido, em que há uma habituação. Habitua-se a não contar o dia a dia, habitua-se a não falar das maiores banalidades, habitua-se a não se rir de parvoíces partilhadas, habitua-se a não receber uma mensagem "só porque sim" no telemóvel, habitua-se a não sentir a proximidade que nem um oceano é capaz de quebrar... E essa habituação ajuda a passar os dias seguintes... a rotina estabelece-se, e apesar das saudades, estas tornam-se mais toleráveis. Suspira-se de vez em quando, fica-se a olhar para o nada a pensar em tudo... mas suporta-se.
Mas os últimos dias começam a ser novamente de uma saudade extrema. Saber que cada vez mais se aproxima o dia em que se volta à rotina já experimentada, aquela que nos deixa num estado de tal felicidade que todo o mundo parece outro, mais bonito... e, no entanto, sabê-lo ainda tão longe! Ai, estes últimos dias são os que custam mais, sem dúvida.
Volta depressa... Pois eu tenho mesmo muitas saudades...
Strike two?
Não!!!
Pois é, finalmente com um projecto "com pernas para andar".
Próximo passo? Ainda a ser estudado. Entre pesquisas bibliográficas impossíveis (esperemos ter mais sorte no futuro!) e fabricação de inquéritos, há muito com que entreter. Mas esperemos que, a partir de agora, dê para dormir um pouco mais! :)
Diziam que ía ser trabalhoso - não se enganaram. Mas prometeram-nos que íamos gostar... E, começando hoje, estou pronta para isso!
Hipocrates
E viva à tuna médica de lisboa! :D VIVA! :D
(não sou eu a cantar, só para que fique bem notado! Mas é bom haver um filme disto! Momento lindo da noite de ontem!)
Brothers in Arms
Roubando um pouco a ideia, o clip e a bom humor do Alx, aqui fica uma musiquita para animar o blog (se é que a melancolia da música se pde traduzir em animação...!). Musiquinha essa que serve de algum consolo em momentos de grande (GRANDE!) crise!
Bom restinho de fim de semana a todos... que eu estarei algures.... ocupada!! :)
Em tempo de crise
O que nos vale a todos é a boa disposição! :)
De outra forma, não se explica o chegar a casa à 1:10 da manhã, e de bom humor... quando se esteve a trabalhar o dia todo!
(Posts curtos de quem está, de facto, atarefada!)
E, no entanto....
... Apesar de tudo, das tristezas, incertezas, desafios "temporais", e problemas de quem não percebe muito do que está a fazer, continuo a sorrir quando penso em momentos passados, e quando dou por mim a ansiar por tempos futuros... e a vida continua bela como sempre.
"You are my sunshine,
My only sunshine,
You make me happy
When skies are graaaaaay..."
:)
(Di, esta música não me sai da cabeça, e a culpa é tua :P)
Strike One!
Isto vai ser giro... :P
(Sim, é inespecífico... mas é mais tarde do que deveria ser, e acabo de chegar a casa... não tenho pachorra para elaborar.)
Tempo
Tempo... coisa escassa nos dias que correm. É o Harry, é a Saúde Pública, são os transportes e os pensamentos que nos distraem e consomem os segundos, que rápidamente vão passando, e, sem darmos conta, transformam-se em minutos, em meias-horas, e, nos casos mais graves, horas inteiras...!
Tempo, que passa a correr quando nos divertimos, que se arrasta até mais não nas aulas chatas...
Tempo, que chove, que faz sol, que aquece e arrefece....
O que é certo é que o tempo vai passando, e a realidade vai-se desenvolvendo aos poucos, conforme a gente tem planeado por vezes, mas, mais frequentemente, dando grandes reviravoltas aos nossos planos.
E que planos esses! Mal uma pessoa toma uma decisão, parece que todo o universo começa lentamente a conspirar para ver se nos afasta dela... um teste à nossa persistência? Um desafio à nossa capacidade de adaptação?...
Para onde nos leva este tempo, que teima em não parar? Que teima em correr a velocidades alucinantes...? Que se põe com desafios quando uma pessoa não tem tempo para eles?
Tempo - o que queres de mim?
(Isto nem para mim faz grande sentido.... Apenas uma reflexão confusa de quem não tem tempo para isto!)