Pus-me hoje a pensar em resoluções para o ano novo. Tenho a dizer que desisti ao fim de pouco tempo. Isto porque o próximo ano está carregado de tanta coisa que eu desconheço por completo, todas elas encaixando-se em 2 categorias:
1) finalmente acabar o internato, esta longa jornada que começou tinha eu 15 anos, está agora a acabar a poucos meses de fazer os 30!! E depois... mistério!;
2) ser mãe, que vai mudar tudo.... mas para o qual é impossível preparar-me de antemão, vai ser uma viagem aprendida a cada passo dado;
Isto faria com que a única altura que daria para programar o que quer que fosse seria agora nos primeiros meses do ano, mas esses estão de tal forma ocupados com o exame final que pouco tempo sobra para resoluções, que ficariam quase que seguramente por cumprir.
Então, que fazer? Ora, eu consigo programar o meu amanhã. Portanto, achei que criar antes as resoluções de Ano Velho faria mais sentido. Ora cá estão elas:
1) Organizar o guarda-fato
2) Ver que roupa tenho que me sirva nos meus meses de barriga grande, e comprar o que faz falta
3) Ir buscar o diploma de curso, pedido há 6 anos.....
4) Sair do ano velho com a casa limpa
5) Despejar o guarda-fato que está no quarto que até agora se considerava "da tralha" (e que vai deixar de o ser brevemente)
6) Fazer bacalhau espiritual na Cookii, só para ver se fica bom
7) Escrever mais 10 páginas do curriculo
8) Estudar 2 temas "menos importantes" para exame final (afinal, é fim de ano, e eu não me consigo concentrar nestas alturas, portanto mais vale ver o que é menos importante)
Passaram já 10 horas desde que fiz essa lista. Até agora cumpri 5, já só faltam 3... IEI!! :)
By the way, o bacalhau ficou óptimo! E já tenho resolução de ano novo - começar a fazer "to-do lists". Esta parece estar a funcionar...!
Resoluções de Ano Velho
O mistério das meias desaparecidas
Não devo ser caso único. Acredito verdadeiramente que em todas as casas se passa a mesma situação. Pomos um par de meias para lavar, e quando vamos a dobrar o molho das meias todas, descobrimos que algures no processo, uma das meias desapareceu. Para onde foi ela?!
A minha conclusão sempre foi muito simples - ficou perdida na roupa que não foi lavada. Logo, a solução e lógica - guardar a meia desemparelhada) num local longe da vista (e do coração), e da próxima vez que se lavar a roupa resolve-se o assunto.
E assim foi durante alguns meses. Mas lá está, longe da vista, longe do coração, e a tendência foi para ir acumulando meias desemparelhadas na despensa ao longo de meses.
Mas hoje estou de "férias"* - acordei cedinho, dei um jeito à casa, fiz mais umas páginas de currículo, fui cortar o cabelo, almocei e pensei - é hoje que aquele molho de meias vai desaparecer da dispensa. E sentei-me com o molho gigante de meias no sofá, e duas a duas comecei a dobrá-las.
... Mas não é que cheguei ao fim, e faltam-me 3 meias?! E ontem lavei a roupa todinha, portanto...
Natal a 2... e meio
Na verdade, o título está errado. Não foi um Natal a 2 e meio. Foi um Natal de casa cheia com a família. Na verdade, Natal a 8 e meio.
... Curioso é que quem recebeu mais prendas não foi nenhum dos 8 presentes. Foi sim o "e meio". Embora escondidinha e ainda sem dar muitos ares de sua graça às pessoas em geral (a excepção é a mãe, que por vezes é premiada com pontapés e cotoveladas), foi ela que teve direito a prendas inacabáveis de todas as cores e feitios!
.... Ainda é muito pequenininha, mas já vive na cabeça de muita gente. Foi um Natal diferente, com coisinhas minúsculas em tons brancos e cor de rosa. Foi um Natal bom! :)
Hip Hip.... HURRAH!!
Acabaram-se os relatórios de internato!!! E acabaram-se os exames de ano de internato!!!
Já só falta o curriculo e o exame final e depois.... Freedom!! Anseio por este momento desde o 10º ano, altura em que "lutar pela nota" começou a ter importância, e em que aprendi a "marrar" como gente grande, encafuando-me em casa enquanto outros se divertiam à brava, passando longos serões com livros enquanto outros se divertiam, e ... enfim, no fundo, divertindo-me também enquanto outros se divertiam, mas eu cá divertia-me à minha maneira!
Valeu a pena, não tenho a menor dúvida disso. E foi divertido, apesar dos momentos de sofrimento intenso (... mas hey, quem não tem esses momentos de aperto?!). Mas hoje, olhando para trás, quase que olho com saudades esses momentos... Parece que de tão familiares que são, se tornaram algo indistinto da minha pessoa.
Ainda falta até acabar. Eu sei que ainda falta. E a etapa que resta não é uma etapa fácil. Mas é concretiza uma etapa que vai deixar algumas recordações, boas e más, para serem lembradas daqui a uns anos com os mesmos olhos saudosistas com que eu olho agora para a véspera dos testes de matemática ou de físico-quimica.
Foram 14 anos a lutar por notas, a tentar saber aquilo que inicialmente parecia quase impossível de saber, e que afinal se superou. E, 14 anos depois, é incrível pensar na quantidade estúpida de coisas que aprendi, nas pessoas que conheci ao longo de todo este tempo, e essencialmente do quanto eu cresci.
Às vezes faz falta parar um bocadinho e reflectir no que andamos a fazer com as nossas vidas. Afinal, os dias passam iguais uns aos outros, e quase nem damos conta do processo evolutivo que vamos sofrendo ao longo das nossas vidas. São precisos marcos que nos façam parar um bocadinho, respirar, e reflectir.
E este dia, esta data, é um desses marcos.
It's the most Wonderful Time of the Year
É a época mais fabulosa de todo o ano - as ruas estão frias enquanto as nossas casas estão quentinhas, há castanhas assadas em cada esquina, e as pessoas passeiam-se alegremente pelas lojas a pensar nas prendas mais indicadas para cada um dos seus familiares. As árvores de Natal estão montadas, e é quase impossível fugir à música natalícia bem disposta que paira no ar de qualquer espaço fechado.
.... E no entanto, aqui estou eu, sentada no sofá, a aguardar pelo meu último exame durante o internato. Esqueçam qualquer espírito natalício, por aqui (e num raio de pelo menos 5 metros à minha volta, onde quer que eu esteja) paira antes o espírito ansioso, aquele que bloqueia mentes e tira o sono às pessoas. Aquele que leva a respostas tortas dadas às perguntas mais simples e a mau ambiente. Aquele que faz com que aqui neste cantinho lisboeta, ainda não exista uma árvore de Natal montada, nem qualquer vestígio de prendas espalhadas ou escondidas pela casa.
Aaaaaiiii, nunca mais chegam as 16:00 para também eu ser invadida por esse espírito natalício que eu sei que existe, mas que simplesmente ainda não consegui saborear este ano.
O verdadeiro Espectáculo da natureza!
Faz hoje 16 semanas e 1 dia desde que um espermatezóide se encontrou com um óvulo na minha Trompa de Falópio direita, e, aparentemente foi amor à primeira vista. Aquele primeiro beijo culminou com a fusão dos dois, e os seus DNA's parcelares completaram-se naquele núcleo diplóide recém-criado. Formaram assim os novos cromossomas do novo ser que iria ser fabricado ao longo dos próximos 9 meses (ou 40 semanas).
No meio da alegria estabelecida, de Zigoto passou a Mórula, que de repente era já uma Blástula, que se enterrou na parede posterior do meu útero, e aí decidiu ficar para crescer. Formou-se um Saco Gestacional minúsculo, com uma Vesícula Vitelina minúscula que iria alimentar aquele pequeno aglomerado de células (agora Embrião!) enquanto a placenta não era fabricada.
E 13 semanas depois foi espreitado, e já tinha forma de pessoa, com uma cabeça desproporcional ao seu corpinho minúsculo, e um coração que batia a um ritmo alucinante. Uma boquinha linda e um narizinho mimoso, um estômago perfeito e braços e pernas pequeninas a esbracejar! Melhor filme sem som a preto e branco a que alguma vez assisti. E, de repente.... "pum-pum, pum-pum"! Houve lágrimas logo de seguida. Aquele pequenino ser vivo, ainda em fase parasitária, tinha sido criado dentro de mim! Francamente orgulhosa do que o meu organismo consegue fazer nas suas horas vagas, saí com um sorriso fantástico a acreditar que daí em diante tudo seria perfeito!
E foi. À excepção dos vómitos, e do sono! Mas há comprimidos para os vómitos (que resultam! iei!), e há tempo para ficar mais meia horinha na cama. Tudo perfeito.
... E a fome. Ai, a fome! E a vontade de coisas tão pouco boas.... E.... aaaaaiiiii... e a dieta feita há uns meses, onde é que ela já não vai!
Ontem subi à balança pela segunda vez desde estas 16 semanas. Doeu. A sério que doeu. Afinal, tudo era perfeito, excepto esta minha incapacidade de ter a alimentação "perfeita" que prometi a mim mesma ter neste período da minha vida.
E, de seguida, veio a resolução: Vou portar-me bem de agora em diante! Tenho a certeza que sim! :)
O dia a dia nos cuidados primários geriátricos nova-iorquinos
Tenho feito tanta coisa! Desde internamento, a avaliação de risco domiciliário, a cuidados primários geriátricos, a cuidados paliativos... Tem sido fantástico! E tudo isto num horário que acaba, o mais tardar, às 5 da tarde. Não me posso queixar!
Adoro os utentes americanos. Quando falam, soam tal como no Dr. House (eu não consigo deixar de imaginar o Dr. House a fazer caretas ao ouvir alguns doentes), é tão engraçado! Tal como em Portugal, há de tudo, desde o bem humorado ao rezingão. Mas todos eles a precisar de alguma atenção por parte da equipa médica/enfermagem, quanto mais não seja pelo "conforto" que é ter alguém a ouvi-los.
Tal como em Portugal, há um desgaste na equipa de profissionais, que muitas vezes se vêm incapazes de ajudar. Não nos podemos esquecer que estamos a tratar de pessoas com mais de 70 anos (o máximo que já vi foi 105, e trata-se de uma senhora lúcida que consegue andar!), e por vezes o termo "ajudar", neste contexto, torna-se complicado. Um exemplo claro disso são os inúmeros casos de demência que tenho visto - por exemplo, como vamos ajudar uma pessoa demente que se apresenta na consulta, acompanhada dos filhos, por recusa alimentar? Enfiar-lhe um tubo pelo nariz em direcção ao estômago, e começar a dar-lhe papa todos os dias? Sim, isso resolve o problema... mas... será isso legítimo, será isso... "ajudar"? Ou será antes desajudar? Se considerarmos que esta senhora, talvez professora ou enfermeira no passado, agora incapaz de reconhecer os familiares, de ir à casa de banho ou até de comunicar, que passa agora os dias a olhar a parede branca à sua frente com ar apagado... Na total dependência de terceiros, muitas vezes pessoas estranhas contratadas por uma família demasiado ocupada para conseguir pagar os cuidados à mãe debilitada... Simplesmente para manter esta pessoa viva, isto é, coração a bater e pulmões a respirar... viva? Será viver? Será ajudar pôr-lhe um tubo que apenas lhe vai aumentar o desconforto, e dificultar-lhe a árdua tarefa que ainda tem pela frente - a de ter uma morte digna e pacífica?
Não existem respostas para estas perguntas. A ética tanto permite pôr o tubo, como não pôr o tubo. Tanto faz. Então, que fazer? Recorrer à família. Ou a algum documento assinado pela doente antes da memória se ter desvanecido, a explicitar exactamente os seus desejos em fim de vida. Mas esses documentos são escassos, e a família não sabe como responder também... "What would you do, doctor, if it were your mother?"
Mas, para aliviar estes momentos angustiantes, sempre nos vão aparecendo casos menos complicados. Aqueles utentes que vêem e queixam-se das suas maleitas sem se queixar verdadeiramente, sabendo à partida que o melhor remédio é aprender a viver com esta ou aquela nova incapacidade. Como lá dizia hoje um senhor de 95 anos, com um sorriso nos lábios a contar-nos como a sua rotina matinal, antigamente feita a correr, agora lhe ocupa quase toda uma manhã: "Guess I'll just have to wait 'till Heaven. Then I'll be 21 again!"
No meio de tanto, pergunto-me constantemente - o que estamos a fazer? Não conseguimos curar o incurável, não conseguimos recapacitar os incapacitados.... Será que estamos a fazer algo verdadeiramente útil? Os utentes garantem-nos que sim "Thank you so much, doctor.... I feel much better just talking to you...!". Mas eu tenho as minhas dúvidas. Será que estas pessoas precisam mesmo de um médico?... ou simplesmente de um amigo? Não estou a falar de toda a gente, está certo... há aqueles que nós conseguimos ajudar, de facto. Mas são raros.
Quanto mais vejo, mais tenho a certeza: Ninguém quer chegar a velho.... mas ao mesmo tempo, quem quer morrer novo?
A vida em NYC
Começa amanhã a minha vida em NYC. Já cá estou há 1 semana, mas foi uma semana claramente de férias, a comer fora a cada oportunidade, a ver o máximo de atracções turísticas que o tempo me permitiu, e a não ter uma ralação que fosse com a vida (apenas com a conta bancária!).
Mas a partir de amanhã, as coisas mudam - A partir de amanhã deparo-me com uma cidade de Nova Iorque diferente - não a vista pelo turista, mas sim a cidade de Nova Iorque vista por uma pessoa que habita este local, que tem necessidade de ir às compras e de acordar cedo para ir trabalhar. E de aprender a usar o laundromat aqui do sítio - isso vai ser uma aventura! E de cozinhar na minha micro-cozinha, composta por um armário de parede de 2 portas, um fogão e um lava-loiça! (Ainda estou para descobrir como é que se seca a loiça neste apartamento, que não tem um centímetro de bancada que seja.... Hei-de inventar uma solução!)
Portanto, um mês em NYC prestes a começar. Let the American Adventure begin!
:)
Passou-me a neura
Claramente, passou-me a neura... Afinal, hoje foi Sábado e esqueci-me de pesar...! =)
O fim da dieta dos 31 dias
Cheguei a mais um dia da asneira.
Mas enfim... esta semana têm sido alguns dias da asneira, a ponto de hoje ter prometido a mim mesma não cometer nenhuma asneira "major". Deixem-me dizer que é muito difícil cumprir a dieta a 100% no dia a dia banal, quando esse dia a dia envolve jantares com amigos, noites de cinema, almoços de colegas, reuniões de família.... etc! Dei o meu melhor para fugir aos hidratos, mas como fazê-lo quando se vai a um rodízio de pizza?! Ou quando a coca cola que é colocada na mesa não é zero? Pois é, tive alguns momentos de não cumprimento da dieta.
Ainda assim, os resultados não me desiludiram face a todos os pecados cometidos - Afinal sempre é verdade que 2 dias não arruinam toda uma dieta! Esta manhã pesei-me e.... 63 kg! Menos 600 g que há uma semana, menos 3.1 kgs desde o início oficial da dieta dos 31 dias e menos 4.5 kgs desde que me comecei a preocupar com esta coisa das dietas há cerca de um mês e meio (já depois de ter começado a espreitar o livro da Ágata Roquette).
Mas acho que vou dar por terminada a dieta com restrição dos hidratos. Não que tenha desistido de perder peso, nada disso. Ainda me faltam 2 quilinhos até ao "peso ideal" por mim estabelecido. E na verdade a dieta ainda inclui mais 3 dias no seu plano... Mas restringir tanto os hidratos de carbono não me parece boa ideia a longo prazo, e muito menos ainda nesta fase da minha vida.... porque afinal, há coisas (bem) mais importantes nos meus planos! ;)
Adorei a dieta, e acho que voltarei a ela sempre que precisar. Mas agora, neste momento, vou apostar numa dieta saudável sem restrições. E começar o exercício físico que já devia ter começado há 2 semanas atrás. Pode ser que isso me leve à perda dos 2 kgs pretendidos.
Posto isto - Dieta Mediterranea, here I come! :D
Satisfação pós-procrastinação
Aaaah, a satisfação imediatamente a seguir àquele momento em que se termina uma tarefa que anda a ser adiada há meses, sentir o vencer da procrastinação, e simplesmente pensar "Ufa! Já está!".
O que correu mal esta semana
Chegamos a novo dia da asneira!
... Mas desta vez, os resultados são menos brilhantes. Uma semana traduziu-se em menos 0,4 kg apenas . E não me parece que o culpado tenha sido apenas o casamento.
Vou portanto fazer um "mea culpa":
1 - O casamento foi realmente uma ingestão calórica estúpida, e nem as horas passadas a dançar foram capazes de dar a volta à situação.
2 - O dia a seguir ao casamento foi dia de praia com os amigos, e isso fez com que o almoço fosse sandochas acompanhadas de gelado. E comeu-se bolacha americana em plena praia. E pipocas.... Fiz asneira? Sim. Valeu a pena? SIM! =) Estava a precisar dum dia de praia assim...
3 - A Ágata permite comer 1 peça de fruta por dia. Mas saturei toda a situação da ausencia de fruta. Como em média 2-3 peças/dia, porque caramba! Adoro fruta, a quinta dos meus pais está repleta de frutinha boa e suculenta, e eu já não aguentava mais estar a olhar para a fruta sem a comer. Sim, é "asneira".... no entanto, duvido MUITO que seja a fruta a culpada! Portanto, não estou disposta a alterar este parâmetro.
4 - Esta semana devia ter feito 3 jantares só de sopa. Eu gosto de sopa, mas esta semana não estive para aí virada. Saltei por cima desses 3 jantares de sopa, e comi 3 jantares de faca e garfo (mas tudo receitas do livro!). Se calhar foi asneira....?
Portanto, a perda foi pequena (tenho até dúvidas que seja perda e não apenas "variação normal do peso"), mas as razões para isso foram muitas. Acho honestamente que foi o fim de semana passado que arruinou isto tudo. Mas dou-me por vencida? NUNCA! Falta 1 semana para as 4 semanas completas de dieta, e desta vez vou seguir novamente o livro à risca... Bem, excepto a questão da fruta. ;)
Bora lá!
PS - apesar da perda de peso ter sido pouca, a perda de volume manteve-se ao longo desta semana! Tenho agora calças mais largas do que no fim de semana passado, e a barriguinha que detestei ver ao espelho quando vesti o bikini já quase que desapareceu. E de todos os lados ando a ouvir comentários "Estás mais magra!" Portanto, nesta fase, o peso já pouco me importa. Desde que o volume continue a seguir viagem, eu estou contente!
E o jantar vai ser....
Sim, porque não vai ser um dia de casamento que vai arruinar esta dieta. Posso não perder tanto peso esta semana, mas não me vou dar por rendida por ter ingerido quilos de calorias no Sábado passado. Lá porque um dia correu menos bem, e numa semana não perca tanto peso, isso não quer dizer que no próximo Sábado de manhã não possa ter menos umas gramas...
Self-Improvement
Portanto, algures pelos meus planos de perder o peso, deu-me para pintar as unhas. E deste modo cheguei a este ponto.
Olá. O meu nome é Ana. E já lá vão 7 dias desde que roí uma unha pela última vez.
A ruína da dieta
Estou cá desconfiada que a Ágata não previa bodas casamenteiras quando escreveu o seu livro da dieta dos 31 dias. Porque efectivamente, a ruína foi grande. E estou cá desconfiada que, apesar de ter calhado no chamado dia da asneira, a asneira foi de tal modo grande que resultou em matéria prima suficiente para o meu organismo poder recuperar alegremente os 3 kg perdidos até agora.
... Raios! anto esforço por água abaixo! (literalmente)
Mas hey... valeu a pena! =)
Dia 13
... Com 3.1 kg a menos!! E menos 3 cm de perimetro abdominal, 5 cm de barriga e 2.5 cm de anca!
Dieta?
Hoje a Ágata mandou-me comer hamburgueres com ovo e cebola frita....
E eu, mais uma vez, obedeci.
E mais uma vez questionei se esta dieta levaria mesmo à perda dos 5 kgs mais teimosos que conheço.
Hey, what the heck. Se funcionar - fantástico. Se não funcionar, ao menos deliciei-me! hihi :)
Dia 7
Hoje é dia de prevaricar! E a minha grande prevaricação vai ser um gelado, muito provavelmente.... E fruta! Se há uma coisa que estou a detestar nesta dieta é o facto de durante 2 semanas não poder comer fruta... Como tal, sendo hoje o dia "sem regras", decidi que o pequeno almoço seria um prato de fruta com iogurte (e não um bolo de pastelaria como a Ágata sugere). E soube tããããoooooo beeeeeem!
Supostamente, só nos devemos pesar ao fim de 2 semanas. Mas eu decidi que para a minha motivação, seria imprescindível um peso semanal. Teoricamente seria amanhã, mas como hoje é dia de prevaricar, provavelmente amanhã a balança seria ingrata. Portanto, foi hoje. Já o tinha notado nas calças, mas ainda estava um bocadinho reticente quanto aos resultados.
Pois bem, 6 dias completos traduziram-se em 1,9 kgs! (Tchanã!!) Sem ter passado 1 segundo de fome, e com diversão pelo meio. Assim sendo, venha daí a segunda semana! :)
Diversão
O que eu mais gosto desta dieta é que não há dias monótonos - todos os dias são diferentes. Eu adoro cozinhar, fazer as coisas e ver que saem bem. A grande chatice é a falta de tempo, mas agora de verão também não há grande capacidade de estudo....
Dieta dos 31 días - Dia 1
Ok, por mais que me custe admitir... a verdade é que ganhei cerca de 3-5 kgs (depende do dia em que me peso) desde que vim fazer vida de "crescida" na minha casinha. A verdade é que isto de poder cozinhar o que quiser é demasiada liberdade para a minha figura. Já tentei por montes de vezes fazer coisas para combater este meu ganho de peso (algumas das tentativas tiveram o seu lugar aqui no blog), mas acho que nunca me senti tão motivada como agora (terá sido por ter-me visto ao espelho de bikini??)
Portanto, isto é um blog duma gaja, e como tal vou falar de coisas 100% de gajas: Dietas!
Cruzei-me com o livro da Ágata Roquette: A Dieta dos 31 Dias. Achei-lhe graça e comprei-o. Entretanto, li a parte do início (todas as explicações nutricionais sobre o como e o porquê da dieta resultar), e gostei.
O que torna o livro da Ágata Roquette diferente dos outros livros de dietas é que ela estabelece um plano. Cada um dos 31 dias da dieta está exposto e descrito, com receitas e alimentos deliciosos para serem comidos naquele dia, prometendo resultados no fim - a perda de 3 a 5 kg. E eu penso - ora! É mesmo ISTO que eu preciso de perder!
Ontem fui às compras - já tenho todos os ingredientes necessários para a primeira semana de dieta (e consegui resistir às bolachas!).
Hoje pesei-me - 66.1 kgs. Com um IMC de 23 e qq coisa, não me coloca na categoria de excesso de peso, mas coloca-me na categoria incómoda de coxa larga e barriguinha saliente (eufemismo para o vulgo pneu), o que me deixa encavacada quando visto algo como um bikini.
Portanto, Dia 1 - Peso: 66.1 kgs
Segundo a Dra. Ágata, agora resta-me cozinhar perú para o almoço e gambas para o jantar para superar este dia! =) Resultados só ao fim d3 3-4 dias, mas pesar novamente só dentro de uma semana.
É desta que a minha motivação está no pico! De tal forma que até consegui convencer a cara metade cá de casa a partilhar desta dieta comigo! (Isso, leitores, é um feito!).
Depois digo como correu a experiência. Até lá, desejem-me sorte!
Hoje vou às compras!
... E vou comprar legumes e ingredientes bons para saladas, e carne magra e peixe fresco e fruta e gelatina e, mais importante de tudo...
É oficial
... Depois de todas as peripécias da primeira metade (e mais umas semanas) de 2013, estou pronta para anunciar que chegámos à segunda metade (e menos umas semanas) de 2013.
Que se inicie a grande época de estudo para o Exame Final de Internato, que fará de mim especialista!
O que a vida nos trás
Réstias de esperanças
Eu sei que é improvável,
Mas por outro lado, são as coisas improváveis que nos dão aquela sensação de esperança que só a magia pode resolver, e que nos obriga a sermos pequeninos outra vez, de modo a podermos ignorar as estatísticas e as probabilidades, de modo a podermos acreditar que até é possível. .... Embora tenhamos consciência da improbabilidade desta possibilidade.
Oh, por favor! Por uma vez, deixem a magia trabalhar!
um Obrigado à Cara Metade
Por tudo, sempre
mas hoje em particular pela força que me dás quando o meu mundo cai.
When I'm in your arms
Nothing seems to matter
My whole world could shatter
... I don't care.
Amo-te.
Couch to 5 K
... Starting TODAY! =)
Decidi (pela enésima vez) desprender-me desta inércia que me transforma numa pessoa sedentária que não quero ser. Para isso, precisava de aconselhamento e motivação. E, na busca destes dois, encontrei um programa da NHS que promete pôr-me a correr 5 km 3x/semana em sessões de 30 minutos, sem sofrimento ou agonia. Na mesma página, encontrei um programa de fortalecimento muscular a ser desenvolvido ao longo de 5 semanas. Aparentemente, tudo funciona melhor se formos intercalando um programa com o outro (em dias alternados)
Pensei - perfeito! É mesmo isto que eu preciso!
Portanto, logo ao fim do dia darei início a esta nova maneira de estar na vida. Será que é desta? :)
Wish me luck!
Litros vs Quilos
Há dias em que uma pessoa dá o litro (e até corre bem)...
.... e, ainda assim, parece que mesmo que tivesse dado 3 litros e meio, não conseguiria satisfazer as expectativas dos outros.
Apetece-me crescer
O crescimento dá-se por surtos.
Existe aquele primeiro quando somos pequeninos pequeninos, ainda sem ideia de sermos gente, e de repente já somos rapazes e raparigas a correr e a pular, para grande espanto dos nossos papás babados.
Depois, entramos para a escola. Aí crescemos outra vez, ganhamos um senso de responsabilidade e de propósito para a nossa existência. Conhecemos novas caras e novas cores, e aprendemos que o mundo não se esgota no seio da nossa família.
Depois, conhecemos o mundo real, aquele que não é justo e que não tem regras como tem a escola. Aquele ao qual pertencemos, e que na maioria das vezes está lá para nos dificultar a vida, em vez de estar lá para nos servir, como até então estávamos habituados.
Depois, começamos a trabalhar, e puxa...! Quanto custa perceber o quanto custa ganhar o pão que comemos! Um passo gigante no que toca a crescer.
Depois, constituímos família com outra pessoa, e aprendemos que o nosso mundo é substancialmente diferente do mundo da nossa cara metade. E aprendemos a fundir dois mundos distintos de modo a criar um novo mundo, só nosso. E deixamos para trás um mundo que nos era familiar, e que deixa saudades nos momentos difíceis da vida. E a isso se chama crescer. Muito.
E depois....
.... e depois não sei, que é mais ou menos nessa última fase que me encontro há já 2 anos. E não é que seja mau, mas tornou-se já rotineiro. Já não dá trabalho, porque já me acostumei ao trabalho quotidiano a que esta situação obriga. Apetece-me inovar!
Portanto, e depois... não sei o que me vai fazer crescer "depois", mas o que quer que seja, estou pronta.
Apetece-me crescer novamente.
It's a magical world...Let's go exploring!
É irónico.
Hoje fui à minha antiga faculdade, no âmbito de um projecto de investigação no qual estou a colaborar. É irónico que a primeira vez que entro no edifício principal da minha faculdade, depois de terminado o curso, calhe exactamente no dia da queima das fitas. Há 5 anos, era eu de traje vestido, e fitas amarelas a sair da minha pasta, com aquele brilho nos olhos de quem acaba de concretizar um sonho (ou está prestes a acabar!)...
E tanta coisa aconteceu nestes 5 anos! Tanta coisa tão pouco documentada na blogosfera, por falta de tempo? de imaginação? de motivação? de meninice?
Acabou-se um namoro, começou-se outro, constituiu-se a família nuclear no primeiro estadio de Duvall num ninho criado por dois, fizeram-se planos para casar, desfizeram-se planos para casar, grandes momentos, bons momentos, maus momentos, péssimos momentos... Tanta coisa que me levou a crescer sem sequer me aperceber! Nos entrementes, lá vinha aqui deixar algum comentário sobre alguma banalidade, mas desliguei-me do velho "diário electrónico" a que eu chamei Carpe Diem, já lá vão 8 anos.
Os últimos posts, curiosamente, são repetitivos à volta do mesmo tema - relançar o blog. Alguma vez serei capaz disso? Não sei... Não quero saber, neste momento.
Neste momento estou nostálgica. Ver aquelas caras entusiasmadas, a porta da Sala dos Actos iluminada, saber o que tinha acabado de acontecer, reviver o momento que foi meu há tantos anos... Nostálgica.
E com a nostalgia, vieram as recordações de tempos volvidos. Curiosamente, o Calvin e Hobbes vieram depressa à ideia no meio da minha nostalgia. Curiosamente, o Carpe Diem também lá estava.
Portanto, em tom nostálgico, decidi vir postar aqui. De facto, é um mundo mágico. E de facto, tenho andado a explorá-lo em todas as suas vertentes, tal como o Calvin mandou, há tantos anos atrás, quando virei a última página do livro. Na altura, e ainda hoje, acho que foi o melhor fim para uma banda desenhada.
Acho que está na hora de reler o The Complete Calvin and Hobbes. E, quem sabe, de....? =)
Nostalgia pré-facebookiana
Os blogs parecem condenados a morrer. Pelo menos no que diz respeito aos blogs que eu seguia em tempos, bem como aqui ao velho Carpe Diem.
Podia depositar grande parte da culpa no facto de estarmos todos a crescer. Afinal, as minhas responsabilidades hoje vão muito além do estudo do Grande Harry, altura em que nos tempos livres me punha a escrever Odes para dar algum alento ao espírito. Actualmente, o pouco tempo livre que tenho é habitualmente passado a dar descanso ao velho neurónio com uma bela soneca de poucos minutos antes de retomar a azáfama da vida diária. Imagino que se passe o mesmo com os restantes "bloguistas" que costumavam escrever assiduamente. E não se trata só das responsabilidades - Dizem que o pico da imaginação é entre os 15 e os 25 anos - pois esses já lá vão há algum tempo. Estou (estamos?) em declínio imaginário, e isso traduz-se em falta de ideias de baboseiras para depositar na blogosfera.
Mas acho que a maior razão delas todas se deve ao Facebook. Desde que se iniciou essa rede social, nunca mais a blogosfera foi a mesma coisa. E é um facto - o tempo antes dispendido no velho Carpe Diem é agora orientado para o facebook. Tenho pena... tenho saudades do velho Blog. Leio a minha página do facebook de uma ponta à outra e pouco se altera em mim - meras frases soltas e imagens partilhadas de pessoa em pessoa. Leio os velhos posts do meu blog e fico com um sorriso nostálgico parvo, e com vontade de ler mais. Mais ou menos a mesma coisa que me acontece quando pego nos velhos diários, quando a caneta cor de rosa com tinta azul clarinho e o papel timbrado e perfumado ainda eram o máximo.
Tenho saudades.
É tempo de organizar
Quando nos pedem 14 projectos "grandes" em 12 meses, temos duas opções - 1) desesperar; 2) organizar!
Portanto, toca a organizar antes para não desesperar depois! ;) Wish me luck!
Roedores de Unhas Anónimos (R.U.A.)
Olá, o meu nome é Ana e há 2 semanas e 1 dia que não rôo uma unha.
É verdade que não tem sido fácil, tanto é que ainda continuo a mordiscar as peles à volta das unhas. No entanto, sou hoje a dona orgulhosa de 10 unhas não roídas nas minhas mãos.
A opção de deixar de roer as unhas já vem desde há muito tempo. Já houve várias tentativas, com inúmeras recaídas, tantas que até já lhes perdi a conta.
No entanto, chega uma altura na vida de uma pessoa em que tal hábito se torna insuportável, e diria até socialmente inaceitável. E portanto, tomada a decisão, dirigi-me ao centro de estética de unhas mais perto aqui de casa, e pronto. Aqui estou eu, 2 semanas e 1 dia depois, a olhar para as minhas unhas e a pensar - bolas, tenho de ir novamente à manicure, ou então isto descamba novamente!
=)
Quem bom médico é...
... melhores prendas recebe! =)
54 passeios por Lisboa
Hora de descomprimir. Hora de organizar os 1001 papéis espalhados pela casa em dossiers, para serem relidos dentro de um ano. Hora de voltar a uma vida que faz sentido.
... Hora de relaxar! =) Afinal, exame está feito, e tenho 1 ano inteiro pela frente até nova leva de estudo!
Portanto, nada melhor que ir passear. Faz bem à alma, e honestamente, tive muitas saudades de o fazer nas tardes de fim de semana que desperdicei a alimentar a minha sedentarice colada à cadeira a tentar decifrar tanta letrinha! E parece que alguém lá em cima está atento às minhas necessidades: Entrei na Fnac hoje para comprar um iPad mini, que não comprei por estar esgotado (......). Então dei uma voltinha rápida pelas prateleiras, e encontrei um conjuntinho de 54 cartões coloridos com passeios pelas ruas de Lisboa. Francamente mais barato que o dito iPad mini, e quem sabe, talvez francamente melhor para a minha sanidade mental também? =)
2013 vai ser um ano fantástico! =)
Já não tenho idade...!
Estou farta, fartinha
Desta minha vidinha,
Durmo, como e estudo,
Em busca de conhecimento chorudo!
De manhã revejo normas,
De todas as cores e formas,
À tarde vejo patologia,
Desde a gastro à alergologia!
E em tom antecipatório,
Vou revendo o relatório,
Em busca dos quesitos
Baseados nos meus escritos.
E quanto mais leio,
Mais eu me zonzeio,
E sinto necessidade de rever,
"É desta que vou aprender!"
Já não tenho idade,
Pachorra ou vontade,
Para continuar esta tortura!
Saber tanta banalidade:
Tamanha impossibilidade...
Vou mas é dedicar-me à agricultura!